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Análise

Morning Call: bolsas começam a semana com mais quedas

Os mercados não conseguem reverter a aversão ao risco depois da rodada de decisões de política monetária por vários bancos centrais na semana passada.

Na manhã desta segunda feira (26) as bolsas tinham dificuldades de reverter o cenário de queda dos últimos pregões. Na Ásia os índices chegam a cair até 3% como o sul coreano KOSPI, o japonês Nikkei teve queda de 2,66%, o Taiex recuou 2,41% enquanto os mercados chineses tiveram quedas menores com Hang Seng encerrando o pregão com perdas de 0,44% e Shanghai com baixa de 1,20%.

Na Europa os mercados operavam majoritariamente em queda com leves exceções que registravam oscilações entre ganhos e perdas como o índice alemão DAX com +0,01%, o francês CAC com +0,01% e o Euro Stoxx com +0,06% enquanto o britânico FTSE caía 0,58% e o espanhol IBEX tinha quedas de 0,68%.

Pré mercado e commodities em queda

E a semana começou negativa também para as commodities que vêm sendo sendo afetadas pelas novas projeções de demanda global em um mundo com economias em desaceleração por conta da elevação de juros. O petróleo Brent, referência para a Petrobras, era negociado próximo de US$ 84,30 nesta manhã com queda de 0,78% enquanto o petróleo WTI recuava 0,70%. O ouro era negociado com queda de 0,50% enquanto o milho tinha perdas de 0,46%

Já os contratos futuros dos principais índices norte americanos também registravam perdas como o Dow Jones com -0,59%, S&P 500 caindo 0,67% e Nasdaq recuando 0,58%. As taxas das treasuries avançavam com destaque para o título de 10 anos, principal referência para taxa livre de risco para precificação de ativos de risco como as bolsas, subia mais de 2% aos 3,773%

Cenário brasileiro projetado no relatório Focus apresenta nova melhora

O relatório Focus de 23 de setembro e divulgado hoje (26) pelo Banco Central mostrou uma melhora nas projeções de indicadores econômicos com o IPCA esperado para dezembro de 2022 que passou de 6% da semana anterior para 5,88%, a projeção de 2023 passou de 5,01% para 5%. O PIB de 2022 passou de 2,65% para 2,67% enquanto o esperado para 2024 passou de 1,70% para 1,75%.

Já as expectativas para o IPCA para os próximos meses também tiveram queda com a projeção para setembro passando de -0,11% para -0,15% e outubro de 0,41% para 0,37%.

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