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Análise

Resumo dos analistas: bolsas globais operam em baixa, com dia decisivo nos EUA

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, o fechamento de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

  • Passamos por mais uma madrugada de tensão e expectativa com a eleição americana, onde a contagem de votos indica uma possível vitória de Biden hoje, que está colado em Trump na Geórgia e Pensilvânia, estados importantes para o republicano;
  • Tudo será definido hoje, mas com volatilidade na bolsas, após os ataques de Trump ao sistema eleitoral com acusações graves de corrupção, fraude e ameaça de contestar os resultados na Suprema Corte, onde tem maioria conservadora, indicados pelo próprio presidente;
  • Os índices futuros de NY e as bolsas europeias operam no vermelho, após quatro pregões consecutivos de forte alta, precificando a tensão eleitoral americana e lembrando que os desafios da covid continuam, após EUA alcançar o maior número de contágio do vírus, em 24h;
  • No pré-mercado, Dow Jones futuro (-0,60%), S&P 500 (-0,80%) e Nasdaq (-1,24%);
  • Na Europa; Frankfurt recua 0,83%, Londres (-0,20%), Paris (-0,71%), Madri (-0,65%), Milão (-0,38%), Lisboa (-0,35%);
  • No Brasil, a convicção do Banco Central de que as pressões inflacionárias são um choque temporário será testada pelo IPCA de outubro, às 9h.

Análise Gráfica – IBOV:

  • Após mais três pregões de forte alta, o índice Bovespa conseguiu interromper o movimento de queda, deixando o nível (fundo) de 93.300 para traz e ficando indefinido no curto e longo prazo;
  • Será necessário mais movimentos positivos para o cenário de curto prazo ficar otimista, e não cair abaixo dos 93.300 pontos será fundamental.
  • Suporte: 93.300 (mínima de 29 de outubro)
  • Resistência: 102.200 (máxima do dia 23 de outubro)

Cenário global e bolsa brasileira ontem, com Murilo Breder:

  • Mais um dia positivo para a Bolsa brasileira mesmo diante da vitória cada vez mais iminente do Biden. Porém, a expressiva alta de +2,95% e o fato de ter voltado a superar a marca dos 100 mil pontos não significa que o mercado passou a gostar de Biden;
  • Assim como ontem, as big techs seguem puxando os índices para cima. O rali do setor de tecnologia começou após ficar claro que o Partido Democrata não dominará os assentos do Senado, tornando improvável a aprovação de pautas impopulares como aumento de impostos e divisão das “big techs” para aumentar a concorrência;
  • Além disso, o rali hoje contou com os bons resultados de Mercado Livre. Maior portal de comércio eletrônico da América Latina, o Mercado Livre reportou um volume de vendas (GMV) de US$ 5,9 bilhões entre julho e setembro, 62,1% superior em relação ao mesmo período do ano passado. Dessa forma, o BDR MELI34 avançou 6,45%;
  • Os bons números de MeLi impulsionaram também as ações de Via Varejo (VVAR3, +5,9%), Magazine Luiza (MGLU3, +4,8%), à medida em que aumenta a expectativa para seus resultados a serem divulgados na semana que vem;
  • Destaque também para os números de Banco do Brasil (BBAS3, +1,2%). O resultado foi regular e veio um pouco abaixo do esperado em termos de lucro líquido e ROE. Enquanto o lucro líquido ajustado teve uma queda de 23,3% em relação ao mesmo período de 2019, o ROE foi de 12% no trimestre, queda de 6,0 pontos percentuais na comparação anual e praticamente estável em relação ao segundo trimestre de 2020 (ROE de 11,9%). Apesar do resultado abaixo das expectativas, as ações BBAS3 ainda terminaram em alta, positivamente impactadas pelo bom humor no mercado brasileiro;
  • Por fim, o dólar teve mais uma queda expressiva. A moeda recuou -1,9% e fechou a R$ 5,45.
Sigam José Falcão C. Castro e Murilo Breder no Instagram e acompanhem suas análises de renda variável e informações do mercado em: jose.falcao.castro murilobreder
Indicadores
Brasil:
IPCA (outubro) (IBGE)
IGP-DI (outubro) (FGV)
Indicadores Industriais (CNI)
Produção de veículos (outubro) (Anfavea)
Balanços: M. Dias Branco e Tegma (após o fechamento)
EUA:
Poços de petróleo em atividade (Baker Hughes)
Desemprego / Payroll (outubro) (Departamento do Trabalho)
Europa:
Alemanha: Produção industrial 

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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