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Análise

Morning Call: bolsas operam com cautela, após a recuperação de ontem

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

  • Antes da decisão de política monetária do Banco Central Europeu e dos números de pedidos de seguro-desemprego nos EUA, os mercados iniciam o dia com cautela, após a recuperação de ontem;
  • Na Zona do Euro, a expectativa é de que as taxas de juros serão mantidas nos níveis atuais, porém deve seguir as tendências adotadas pelo Fed na metodologia de usar a média de inflação como meta;
  • Dúvidas sobre demanda voltam a derrubar o barril do petróleo: o tipo Brent, negociado em Londres e referência para a Petrobras, cai -1,01% (US$ 40,38);
  • Há instantes, o S&P 500 futuro caia em torno de 0,52%; Na Europa, os bancos pressionam os índices para baixo; Londres (-0,67%); Frankfurt (-0,05%); Paris (-0,32%);  
  • Mais cedo, as bolsas asiáticas tiveram fechamentos mistos; Xangai (-0,61%); Japão (+0,88%); Hong Kong (-0,64%).

Cenário global e bolsa brasileira ontem:

  • Ontem foi dia de recuperação, após forte realização de lucros das ações de tecnologia em Nova York;
  • Do ponto de vista macroeconômico, o relatório mensal de trabalho americano (Jolts) informou que os novos postos de trabalho nos EUA subiram de 6,002 milhões em junho para 6,618 milhões em julho, em alta pelo terceiro mês consecutivo;
  • No Brasil, o IPCA em desaceleração, que sugere juros baixos por mais tempo, foi levado em consideração pelo Ibovespa que também seguiu Nova York com apetite maior para ativos de risco; O discurso conciliador do ministro Paulo Guedes a respeito do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também ajudou a manter o bom humor da bolsa brasileira;
  • Liderado pelo setor de siderurgia/mineração, o Ibovespa fechou em alta de 1,24%, aos 101.292,05 pontos, com giro financeiro de R$ 23,5 bilhões;
  • Destaque de alta: Usiminas (6,36%); aproveitando o movimento internacional e expectativa de alta no preço do aço;
  • Destaque de baixa: Cogna (-4,07%); o setor de educação sofreu mais com a suspensão de fase de testes de vacina contra covid-19, pois pode ficar por mais tempo com aulas presenciais suspensas.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, mais um pregão brigando pelos 100 mil pontos, fechando acima, porém cada vez mais fragilizado;
  • Para viés ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima da média móvel de 21 períodos, para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
  • Se o índice se consolidar abaixo dos 100 mil pontos, não seria surpresa uma correção de pelo menos 5.000 pontos, no curto prazo;
       
  • Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores
Brasil:
Levantamento de Safra de Grãos (Conab)
Pesquisas Trimestrais de Abate de Animais (IBGE)
Pesquisa Mensal de Comércio (vendas no varejo ampliado e restrito) (julho) (IBGE)
IGP-M primeira prévia de setembro (FGV)
EUA:
Estoques de petróleo (DOE)
Estoques no atacado (julho) (Departamento do Comércio)
Inflação (IPP)
Pedidos de seguro-desemprego semanal (Departamento do Trabalho)
Europa:
Zona do Euro: BCE divulga decisão de política monetária (juros)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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