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Análise

Morning Call: mercado de olho na inflação americana e balanços no Brasil

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Hoje, o receio sobre a pressão inflacionária continua, puxada pela alta de preços das commodities e matéria-prima, que aumentam as expectativas sobre alta de juros antes do previsto e que levaram as principais bolsas globais a caírem ontem. Enquanto no Brasil segue a CPI da Covid-19 em dia novamente carregado de balanços corporativos.

No Brasil, o cenário político continua movimentado, prestará depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten, um dia depois de o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmar que as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre vacinas vão contra o que é defendido pela agência reguladora, além disso, a câmara vota a PL do Licenciamento Ambiental que já está causando polêmicas. Na bateria de resultados, teremos como destaques: JBS, BRF, SLC Agrícola, Caixa, Natura, Suzano, MRV, Hapvida, Via Varejo, Yduqs e Cia Hering. A Caixa obteve um lucro de R$ 4,6 bilhões no 1TRI, aumento de 50,3% ante mesmo período de 2020.

Cenário global: foi muito positiva a previsão da União Europeia, que aumentou a projeção do crescimento do PIB da zona do euro em 2021 de 3,8% para 4,3%. Além disso, o Reino Unido registrou alta de 2,1% na produção industrial em março ante fevereiro e de 4,8% na comparação anual. Mas o mercado está na expectativa mesmo é pelo CPI americano de abril (9h30), para tentar avaliar o timing de elevação de juros ou retirada de estímulos pelo Federal Reserve.

Zona do euro: produção industrial sobe 0,1% em março ante fevereiro, abaixo do consenso de +0,7%; Reino Unido: PIB cai 1,5% no 1TRI ante trimestre anterior e recua 6,1% na comparação anual; Europa: índice Stoxx 600 opera em alta de 0,46%, aos 438,60 pontos; NY/Pré-mercado: Dow Jones futuro cai 0,21%, S&P 500 -0,24% e Nasdaq -0,45%; Petróleo: Brent para julho sobe 0,66%, para US$ 69,00 o barril; Ouro para junho estável (-0,05%), cotado a US$ 1.835,10 a onça-troy.

Ibovespa: fechou em alta na terça-feira, revertendo a enfraquecimento da primeira etapa do pregão e renovando máxima desde janeiro, puxado pela valorização da Vale VALE3.SA, na esteira do avanço dos preços do minério de ferro na China, indo na contra-mão das bolsas de Nova York. O IBOV segue em tendência de alta no curto e longo prazo, com suporte importante aos 117.600 pontos e resistência a ser vencida aos 122.000 pontos.

Indicadores
Brasil
BC: Fluxo cambial semanal (14h30)
IBGE: Volume de serviços em março (9h)
Câmara: Votação do PL do Licenciamento Ambiental
CPI da Covid: Ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten presta depoimento (9h)
Balanços de 3R Petroleum, Aeris, Sonae, Ambipar, Banrisul, D1000 Varejofarma, EdP Brasil, Positivo, Suzano, BRF, Cia. Hering, Eletrobras, Eneva, Hapvida, JBS, MRV Engenharia, Natura &co, Suzano, Via Varejo e Yduqs, após o fechamento do mercado
Europa
Zona do euro/Eurostat: produção industrial em março (6h)
França: AIE divulga relatório mensal de petróleo (5h)
Reino Unido: produção industrial / PIB
EUA
Depto. do Trabalho: CPI de abril (9h30)
DoE: Estoques de petróleo da semana até 07/05 (11h30)

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