Morning Call: mercados adotam cautela antes do payroll

Destaques:

• Hoje, os índices futuros de Nova York operam em baixa, com ataque de Trump contra empresas chinesas, proibindo empresas dos EUA de fazerem negócios com os aplicativos TikTok e WeChat;
• Esta tensão EUA-China prevalece sobre o aumento nas exportações da China e da Alemanha, além da produção industrial do país europeu, que é a maior economia da zona do euro;
• Com cautela antes do payroll (com os dados de emprego nos EUA), o contrato futuro do S&P 500 recuava em torno de (-0,37%) e o índice europeu Stoxx 600 estável (+0,01%);
• Mais cedo, ofensiva de Trump contra a China pesou nas bolsas asiáticas; Xangai (-0,96%), Hong Kong (-1,6%), Nikkei (-0,39%).

Brasil:

• Ontem, a bolsa brasileira seguiu o movimento global e fechou em alta à espera de acordo sobre pacote de auxílio americano; Também ajudou a declaração de Donald Trump de que, se o a acordo não sair, ele mesmo vai assinar uma série de decretos para apoiar a economia;
• No Brasil, além da influência positiva de Wall Street, houve o incentivo de o Copom ter deixado a porta aberta para mais cortes de juros, se necessário. Também, balanços e notícias corporativas, que não apontaram o fim do mundo, deram confiança aos investidores;
• O Ibovespa fechou em alta de 1,29%, aos 104.125,64 pontos, com giro financeiro de R$ 26,2 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV:

• No gráfico diário do índice Bovespa, até o fechamento de ontem, o IBOV estava caminhando para finalizar uma semana estável, conseguindo se afastar novamente do suporte imediato dos 100.000 pontos, o que é muito positivo no curto prazo;  
• Porém, após os fortes movimentos de alta nos últimos quatro meses, não devemos nos assustar com correções mais acentuadas dos excessos desta recuperação;    

• Suporte: 100.000 (miníma de 4 de agosto)
• Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.