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Análise

Morning Call: principais ações brasileiras têm ajuste médio de 3% no feriado

Os principais fatos que podem impactar os mercados e uma breve análise do nosso índice Bovespa.

Hugo Carone Especialista de Research da Nuinvest

Cenário Global e de Bolsa de Valores

Na China as bolsa continuam com muita dificuldade em retomar a força compradora e apesar do Hang Seng ter fechado o dia quase em sua máxima, o dia ainda foi negativo com queda de -0,21%. O lockdown em Xangai continua preocupando o mercado, já que no inicio do COVID essa mesma medida quebrou a cadeia de produção por falta de eventuais peças, não apenas por lá, foi um impacto sentido ao redor do mundo. A maior queda nesta sexta feira na Ásia ficou por conta do índice Nikkei em Tóquio com uma desvalorização de -1,63%.

Por enquanto o mercado Europeu inicia em queda ajustando ao fechamento mais pesado que tinha ocorrido nesta quinta feira nos Estados Unidos. Uma preocupação que já havia sido alertada pelas empresas, mas que começam a aparecer de fato na atual divulgacão dos resultados, está diretamente ligada a saída das empresas que atuavam na Russia. Com a rápida retirada e sem planejamento prévio, muitas empresas amargaram altos prejuízos financeiros em pró de sua imagem. Por enquanto as principais bolsas estão em queda, FTSE em Londres caindo -0,78%, DAX em Frankfurt -1,84% e CAC em Paris -1,58%.

Hoje não temos nenhum indicador de grande relevância para ser divulgado nos Estados Unidos, mas vamos ficar atentos pois uma queda de apenas -0,50% levaria o SP500 a testar a mínima desta semana. A perda desse patamar poderia complicar e acentuar a queda na semana, levando os mercados a um dos piores fechamentos nas últimas semanas. Vale ficar de olho no resultado das seguintes empresas: American Express e Virizon que devem informar ao mercado antes de abertura.

Cenário no Brasil e Ibovespa

Por aqui a B3 continua sinalizando que o fluxo estrangeiro tem saído da bolsa, onde nesta terça-feira foi de pouco mais de -R$478 milhões. Por enquanto o ministro Paulo Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, permanecem nos Estados Unidos participando de reuniões do FMI e do Banco Mundial. Temos que lembrar que as ações brasileiras negociadas nos EUA tiveram uma queda média superior aos -3%, com isso a chance de ocorrer um gap de baixa por aqui é bastante elevada. Petrobras (PBR) teve queda de -3,83% no pregão de ontem em NY, a VALE -4,34% e o Itau (ITUB) -3,21%.

Se o IBOV abrir precificando a queda de ontem do EWZ, índice que reflete as principais empresas Brasileiras nos EUA, vamos atuar na região dos 111 mil pontos novamente. Chamando muito atenção para o valor de 111.575 onde estaria a MM21 do semanal. Esse patamar indicado pode até ser perdido, mas no curto prazo deveria trazer uma briga entre comprados e vendidos. Seguimos com o gráfico diário do Ibovespa com 11 pregões consecutivos fechando abaixo da média 9 exponencial o que é uma sinalização de pressão vendedora.

TradingView Chart

Indicadores econômicos e eventos

00:00 – EUA – Antes da abertura, resultados das empresas: Verizon e American Express
10:00 – EUR – Discurso da Christine Lagarde, Presidente do BCE

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