3 fatos para hoje: aéreas estrangeiras; decreto para IA; novo MacBook Pro

1 – Anac lança site para facilitar entrada de aéreas estrangeiras

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou na segunda-feira (30), o hotsite Fly2Brazil, com objetivo de concentrar informações sobre as regras para atração de empresas aéreas estrangeiras para o Brasil. Segundo a Anac, o objetivo é fomentar o aumento da concorrência no setor, aumentar conexões do país com o exterior e democratizar ainda mais o acesso ao transporte aéreo no médio prazo.

No hotsite, estão orientações sobre a atuação de voos não regulares, os chamados voos de fretamento, e voos regulares, com frequências estabelecidas. Também estão disponíveis orientações relativas à atuação com código compartilhado, operação na qual uma empresa autoriza outra a utilizar seu código de identificação, permitindo que passageiros comprem bilhetes com a empresa parceira para voos operados pela primeira.

O setor passou por reformulação de regras em setembro do ano passado. Entre as medidas, agora as empresas estrangeiras estão isentas da Autorização Prévia de Funcionamento, podendo efetuar registro diretamente na Junta Comercial e tratar da Autorização de Operação junto à Anac. Com isso, houve redução de prazo de 270 para 30 dias, em média, para que as estrangeiras possam começar a realizar novos voos para o Brasil.

2 – Biden assina decreto para regularizar setor de inteligência artificial

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta segunda-feira, 30, um ambicioso decreto sobre inteligência artificial, o qual busca equilibrar as necessidades de empresas de tecnologia de ponta com a segurança nacional e os direitos dos consumidores. O governo americano almeja estabelecer um conjunto de proteções que possam ser fortalecidas por legislação e acordos globais.

Antes de firmar o documento, Biden disse que a IA realiza mudanças em uma velocidade muito rápida, com potencial tremendo, mas também perigos. “A IA está por toda parte”, comentou. “Para cumprir a promessa da IA e evitar o risco, precisamos governar esta tecnologia.”

O decreto é um passo inicial para garantir que a IA seja confiável e benéfica. O documento, que deve ser ampliado pelo Congresso, busca determinar como ela é desenvolvida, para que empresas possam se beneficiar sem que a segurança pública corra risco.

3 – Apple apresenta novo MacBook Pro e família de chips M3

A Apple (AAPL34) apresentou na noite de segunda-feira os novos computadores MacBook Pro e três novos chips que alimentarão seus laptops e desktops, e a empresa disse que havia redesenhado suas unidades de processamento gráfico (GPU), uma parte fundamental do chip em que a Nvidia domina o mercado.

A Apple apresentou o M3, o M3 Pro e o M3 Max, bem como o novo Macbook Pro, em um evento online.

• Descubra a história da Apple e como ela mudou o mundo

A Apple tem visto uma revitalização em sua unidade Mac, praticamente dobrando sua participação de mercado para quase 11% desde 2020, quando se separou da Intel e começou a usar seus próprios chips personalizados como o cérebro das máquinas, de acordo com dados preliminares da IDC.

“O maior avanço vem com a GPU”, disse Johny Srouji, chefe de chips da Apple.

Os chips personalizados da Apple, que usam a tecnologia da Arm Holdings, têm proporcionado aos seus Macs melhor duração da bateria e, para algumas tarefas, melhor desempenho do que as máquinas que usam o sistema operacional Windows da Microsoft.

A sacudida da Apple no mercado estimulou a Qualcomm a redobrar seus esforços para fabricar chips baseados na Arm para Windows e, na semana passada, ela disse que planeja lançar um chip que seja mais rápido e mais eficiente em termos de energia do que algumas ofertas da Apple. A Reuters informou na semana passada que a Nvidia também planeja entrar no mercado de PCs já em 2025.

Analistas esperam que o M3 seja fabricado com a tecnologia de fabricação de 3 nanômetros da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co, que usa a mesma tecnologia para fabricar chips para os modelos top de linha do iPhone 15.

Com Reuters e Estadão