3 fatos para hoje: IPC-Fipe cai; índices da China sobem; IPCA de junho

1 – IPC-Fipe cai 0,02% na 1ª quadrissemana de julho

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, caiu 0,02% na primeira quadrissemana de julho, quase não se alterando em relação ao declínio de 0,03% observado no fechamento de junho, segundo dados publicados nesta terça-feira, 11, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na leitura inicial deste mês, três dos sete componentes do IPC-Fipe ganharam força ou recuaram em ritmo mais contido: Habitação (de 0,26% em junho a 0,31% na primeira quadrissemana de julho), Alimentação (de -0,80% a -0,71%) e Transportes (de -0,25% a -0,09%).

Por outro lado, houve desaceleração de junho para o começo de julho nas categorias Despesas Pessoais (de 0,51% a 0,28%), Saúde (de 0,43% a 0,40%), Vestuário (de 0,32% a 0,19%) e Educação (de 0,14% a 0,01%).

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe na primeira quadrissemana de julho:

– Habitação: 0,31%

– Alimentação: -0,71%

– Transportes: -0,09%

– Despesas Pessoais: 0,28%

– Saúde: 0,40%

– Vestuário: 0,19%

– Educação: 0,01%

– Índice Geral: -0,02%

2 – Setor automobilístico puxa índices na China e Hong Kong

As ações da China e de Hong Kong subiram nesta terça-feira (11), lideradas pelo setor automobilístico, com os dados de vendas de automóveis em junho permanecendo sólidos, enquanto Pequim estendeu seu suporte ao setor imobiliário, alimentando as esperanças de uma nova rodada de afrouxamento monetário.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em alta de 0,65%, enquanto o índice de Xangai subiu 0,55%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve ganho de 0,97%.

As ações relacionadas a automóveis subiram após alta de 4,8% nas vendas de automóveis da China em junho na comparação com o ano anterior.

A Nio subiu 11,8%, seu melhor desempenho em um único dia em cinco meses. XpengGenericName e Li Auto avançaram 8,9% e 4,4%, respectivamente.

Já as incorporadoras da China listadas em Hong Kong chegaram a saltar 3,2% antes de fecharem estáveis, depois que a China na segunda-feira prorrogou até o final de 2024 algumas políticas em um pacote de resgate de novembro para fortalecer o setor imobiliário.

3 – IPCA de junho

Será divulgado nesta terça-feira (11), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho. É esperado que o indicador apresente uma deflação mensal de -0,10% em relação a maio, segundo o consenso Refinitiv.

Segundo a Guide Investimentos, o índice deve mostrar uma deflação, mas com variação bem próxima da estabilidade.

“Nossa estimativa é de uma queda de -0,03%, enquanto o mercado tem um número de -0,10%”.

Os analistas reiteram que o reajuste da Petrobras, que reduziu o preço da gasolina no mês, será um dos principais fatores que justificam a queda do índice.

*Com informações da Reuters e Estadão