Economia
3 fatos para hoje: Petrobras reduz preço da gasolina; saída CEO do Carrefour
E mais: China mantém taxas de juros de referência inalteradas.
1 – Petrobras eleva preço do diesel em 6,6% nas refinarias e reduz o da gasolina em 4%
A Petrobras (PETR4) anunciou que vai aumentar em 6,58% o preço médio de venda do diesel às distribuidoras a partir de sábado (21), ao mesmo tempo que reduzirá o valor da gasolina em 4,1%, informou a petroleira acerca dos primeiros reajustes em cerca de dois meses.
O preço médio do diesel A às distribuidoras será elevado em 0,25 real por litro, para R$ 4,05, segundo a companhia. Já o valor médio da gasolina A cairá 0,12 real por litro, para R$ 2,81, disse a Petrobras.
A companhia disse que o fim do período sazonal de maior demanda global por gasolina gera maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo, enquanto, no diesel, há uma demanda global sustentada, com expectativa de alta sazonal, o que leva à valorização ante a commodity.
No início do mês, o presidente da petrolífera, Jean Paul Prates, disse que a empresa estava avaliando a possibilidade de um novo reajuste de preços de diesel e gasolina antes do fim do ano.
A última vez que a Petrobras havia reajustado preços de diesel e gasolina foi em meados de agosto, quando aumentou o valor médio a distribuidoras em 25,8% e 16,3%, respectivamente.
No ano, a variação dos preços de venda tanto da gasolina ‘A’ como do diesel ‘A’ da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, houve redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.
2 – Carrefour Brasil comunica saída de CEO de varejo
O Carrefour Brasil informou na quinta-feira (19) a saída de Daniel Mora, que comandava a área de varejo da empresa.
A varejista, que opera marcas como Carrefour e Atacadão, disse, em nota, que após a conclusão da integração com o Big, Mora “finaliza suas atividades no Brasil e irá à França onde assumirá novos desafios no grupo”.
A empresa afirmou que os negócios sob o formato varejo serão liderados interinamente por Pablo Lorenzo, atual diretor executivo de operações.
3 – China mantém taxas de juros de referência inalteradas
A China manteve inalteradas suas taxas de empréstimo de referência na definição mensal desta sexta-feira, correspondendo às expectativas do mercado, já que um conjunto de dados econômicos sugeriu que a economia está se estabilizando e que um iuan mais fraco impediria flexibilização monetária adicional.
A taxa básica de juros para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de um ano foi mantida em 3,45%, enquanto a LPR de cinco anos ficou inalterada em 4,20%.
Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) e das vendas no varejo do terceiro trimestre da China, melhores do que o esperado, sugerem que a recuperação econômica começou a melhorar, necessitando de menos apoio monetário.
O sentimento baixista em relação ao iuan também foi visto como um fator contra novos cortes nas taxas. O iuan sofreu uma desvalorização de mais de 5% este ano em relação ao dólar e o aumento da liquidez aumentaria a pressão sobre a moeda.
A maioria dos empréstimos novos e pendentes na China é baseada na LPR de um ano, enquanto a taxa de cinco anos influencia o preço das hipotecas.
As fixações da LPR seguem a decisão do banco central de segunda-feira de rolar empréstimos de médio prazo que estão vencendo, mantendo inalterada a taxa de juros sobre eles.
A taxa da linha de crédito de médio prazo (MLF, na sigla em inglês) serve como um guia para a LPR e os mercados a veem como um precursor de qualquer mudança nos referenciais de empréstimo.
Com Reuters e Estradão
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