Economia

5 fatos para hoje: Bolsonaro contradiz Economia; Mais democratas no Senado

Com o controle do Senado dos EUA, o presidente eleito Joe Biden ganha mais margem de manobra para suas políticas.

Publicado

em

Tempo médio de leitura: 5 min

1 – Democratas se aproximam de controle do Senado dos EUA

Os democratas venceram uma das disputas por uma cadeira no Senado dos Estados Unidos pela Geórgia e lideram a apuração na segunda nesta quarta-feira, se aproximando de uma mudança de controle no Senado do país que impulsionaria as políticas do presidente eleito Joe Biden.

LEIA MAIS: Biden escolhe principais assessores econômicos

Raphael Warnock, um pastor batista da histórica igreja de Martin Luther King Jr., derrotou a atual senadora republicana Kelly Loeffler para se tornar o primeiro senador negro da Geórgia, um Estado do sul dos EUA. Jon Ossoff, um documentarista que, se vencer, se tornará o membro mais jovem do Senado aos 33 anos, tem uma pequena vantagem sobre o também atual senador David Purdue. Um resultado final deve sair, na melhor das hipóteses, ainda nesta quarta-feira.

Os resultados apontam para um repúdio ao atual presidente Donald Trump em um Estado há décadas controlado pelos republicanos.

2 – Bolsonaro contradiz equipe econômica e declara que ‘Brasil está quebrado’

 Em seu primeiro dia de trabalho em 2021, o presidente Jair Bolsonaro contradisse o mantra do ministro Paulo Guedes, ao afirmar que o Brasil está “quebrado”. Para um grupo de simpatizantes, ele declarou nesta terça-feira (5), que, por causa da situação da economia, não “consegue fazer nada” e citou como exemplo as mudanças prometidas ainda durante a campanha eleitoral na tabela do Imposto de Renda.

“O Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, tá, teve esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos, essa mídia sem caráter”, afirmou Bolsonaro a um apoiador na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

A fala do presidente vai de encontro às declarações recentes do ministro da Economia, de que a atividade econômica do País está numa trajetória de recuperação em “V”, ou seja, com a retomada na mesma velocidade da queda causada pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Oficialmente, a equipe econômica espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 3,2% este ano, depois de um tombo previsto de 4,5% em 2020.

3 – Economia responsabiliza Congresso por calote em Banco dos Brics

Após o governo brasileiro dar o calote no aporte previsto no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelos cinco países do grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Ministério da Economia jogou a responsabilidade sobre o Congresso Nacional, que vetou os recursos necessários para o pagamento e utilizou a verba para obras de interesse do governo e emendas parlamentares.

Em nota, a Economia disse que o pagamento só pode ser feito com dotação autorizada pelo Congresso e listou, de forma detalhada, as providências tomadas pela pasta para prever os recursos necessários no Orçamento, assim como todas as vezes que esses esforços foram derrotados no Congresso.

4 – Sem receber pedido emergencial até agora, Anvisa trabalhará com prazo limite para início de vacinação dia 20

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai ter que trabalhar sob pressão do prazo de 10 dias, já que não recebeu até esta terça-feira nenhum pedido para uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, para liberar o governo federal a iniciar em 20 de janeiro o processo de imunização, como prometido no melhor cenário.

Esperava-se que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentasse a solicitação até quarta-feira, mas pedidos adicionais de informações por parte da Anvisa a respeito da vacina desenvolvida pela AstraZeneca, a ser importada da Índia, adiaram essa data para até sexta-feira.

Uma vez que o Ministério da Saúde informou que iniciará a vacinação em até cinco dias após a Anvisa aprovar algum imunizante, a agência de vigilância precisará analisar qualquer pedido que receber antes dos 10 dias de prazo estipulado para que o governo federal consiga iniciar a vacinação no dia 20 de janeiro — o que foi apresentado pelo Ministério da Saúde como melhor cenário.

5 – Brasil registra 1.171 novas mortes por Covid-19 e total atinge 197.732

O Brasil registrou nesta terça-feira 1.171 novas mortes em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 197.732, informou o Ministério da Saúde.

Também foram notificados 56.648 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 7.810.400, segundo a pasta.

As cifras diárias voltaram a superar as marcas de 1 mil óbitos e 50 mil casos após quatro dias com registros abaixo da média, na esteira do feriado de Ano Novo e do final de semana, períodos com represamento de testes.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

Mais Vistos