Economia

5 fatos para hoje: Congresso certifica vitória de Biden; Doria revê ICMS

Mesmo após ataque, congressistas se reuniram para certificar o resultado das eleições de novembro.

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1 – Congresso dos EUA certifica vitória de Biden horas após ataque ao Capitólio

Horas depois de centenas de apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadirem o prédio do Congresso dos EUA em um ataque à democracia do país, parlamentares abalados certificaram formalmente nesta quinta-feira a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro.

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Imediatamente após a certificação, a Casa Branca divulgou um comunicado de Trump no qual ele promete uma “transição ordeira” quando Biden tomar posse em 20 de janeiro, embora ele tenha repetido sua alegação falsa de que venceu a eleição presidencial. Na quarta-feira, Trump pareceu encorajar seus apoiadores a invadirem o Capitólio.

O Congresso retomou a sessão para certificar vitória de Biden no Colégio Eleitoral no final da noite depois das cenas caóticas no Capitólio. Depois de um debate que se alongou até as primeiras horas da quinta, o Senado e a Câmara dos Deputados rejeitaram duas objeções à apuração e certificaram o resultado final do Colégio Eleitoral, com 306 votos para Biden e 232 para Trump.

2 – Doria cancela aumento de ICMS sobre alimentos e insumos agrícolas em São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que cancelou uma alteração prevista em alíquotas de ICMS sobre alimentos, insumos agrícolas e medicamentos, de acordo com publicação no Twitter na noite de quarta-feira.

O anúncio do governador vem após produtores rurais e entidades paulistas do setor terem marcado um “tratoraço” em protesto contra a medida nesta quinta-feira, afirmando que oneraria custos de produção e poderia pesar sobre os preços dos alimentos.

Adubos e fertilizantes, milho em grão, farelo de soja, sementes, produtos veterinários, defensivos e rações, por exemplo, passariam de isentos para taxa de 4,14%. O óleo diesel e o etanol, que tinham alíquota de 12%, para 13,3%, segundo entidades que prometiam protestos contra o aumento.

3 – Indicador Antecedente de Emprego no Brasil vai em dezembro a maior patamar desde fevereiro de 2020, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) encerrou 2020 em seu maior patamar desde fevereiro do ano passado, indicando que o mercado de trabalho segue com o processo de recuperação, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados nesta quinta-feira.

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,2 ponto em dezembro, a 85,7 pontos, seu maior nível desde fevereiro de 2020, momento em que a pandemia de Covid-19 ainda não havia abalado a economia doméstica.

“O resultado de dezembro mostra que ainda está em curso o processo de recuperação das perdas sofridas na população ocupada no início da pandemia“, explicou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

4 – Deputada diz que prepara pedido de impeachment de Trump após invasão do Capitólio

 Uma deputada norte-americana do Partido Democrata afirmou, nesta quarta-feira, que está preparando um pedido de impeachment contra o presidente Donald Trump após uma multidão invadir o Capitólio dos Estados Unidos, após o presidente pedir que seus apoiadores lutassem para reverter sua derrota eleitoral. 

“Não podemos permitir que ele continue no poder, é uma questão de preservar a nossa República, e precisamos cumprir nossos votos”, afirmou a Deputada Ilhan Omar, do estado de Minnesota, no Twitter, apesar de faltarem duas semanas até a posse do presidente eleito Joe Biden. 

5 – País deve R$ 2,5 bi a órgãos multilaterais

 Na virada do ano, o governo brasileiro deixou de honrar pagamentos com seis organismos multilaterais. A fatura que não foi paga alcançou R$ 2,459 bilhões (US$ 462,29 milhões), segundo levantamento obtido pelo “Estadão” com o Ministério da Economia.

Na lista do calote, além do Banco do Brics, estão o Banco de Desenvolvimento do Caribe, a Corporação Andina de Fomento (CAF), o BID Invest (braço do Banco Interamericano de Desenvolvimento), o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e a Associação Internacional de Desenvolvimento (AID).

Os compromissos com os organismos multilaterais não foram pagos porque faltou dotação orçamentária. A articulação do governo no Congresso não foi capaz de manter no Projeto de Lei 29 (PLN) a suplementação orçamentária para garantir os pagamentos. Na votação do PLN, a última do ano, o dinheiro foi remanejado para obras e emendas de parlamentares, de interesse dos aliados do governo.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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