Economia
5 fatos para hoje: lucro da Pague Menos, PEC emergencial e imposto sobre bancos
Bolsonaro eleva impostos de carros, indústria química e bancos para isentar diesel e gás.
Pague Menos tem lucro líquido de 147% em 1 ano
A rede de farmácias Pague Menos registrou lucro líquido ajustado de R$ 37,5 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 147,7% em relação a igual período de 2019. Em todo o ano passado, o lucro líquido totalizou R$ 96,0 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 6,9 milhões obtido em 2019.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, totalizou R$ 157,8 milhões nos meses de outubro a dezembro, ganho de 2,5% ante o mesmo período do ano anterior. Em 2020, o valor subiu 14,2%, para R$ 572,4 milhões.
Já a receita bruta da companhia somou R$ 1,955 bilhão no quarto trimestre, alta de 12,1% em relação ao mesmo trimestre de 2019. No acumulado do ano, a receita bruta acelerou 7,6%, para R$ 7,308 bilhões ante 2019. A venda média mensal por loja atingiu R$ 590 mil nos meses de outubro a dezembro, crescendo 13,8% em relação ao quarto trimestre de 2019.
General Motors põe funcionários em lay-off por falta de peças
A General Motors vai suspender por dois meses um turno de trabalho na fábrica do Vale do Paraíba (SP) e colocar 600 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária de contratos). O motivo é a falta de componentes para a produção, especialmente eletrônicos. É a segunda planta do grupo a adotar a medida.
O mesmo ocorrerá em Gravataí (RS), onde trabalhadores entraram em férias coletivas ontem e, na sequência, uma parte deles ficará em lay-off. A Honda também suspendeu ontem a produção em Sumaré (SP) e ficará parada por dez dias.
A GM informou na segunda-feira (1º), a dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, ter peças para manter a produção em dois turnos só até dia 8. Por isso, quer iniciar o lay-off na segunda-feira, com retorno previsto para 2 de maio.
Bolsonaro zera PIS/Cofins do diesel e eleva CSLL de instituições financeiras
O presidente da República editou um decreto e uma medida provisória para reduzir a zero as alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a comercialização e a importação do óleo diesel, por dois meses, e do gás de cozinha, sem um prazo definido, informou em nota a Secretaria-Geral da Presidência da República na noite de segunda-feira (1º).
As novas alíquotas do diesel e do GLP residencial entrarão em vigor imediatamente, por serem definidas em decreto, sem necessidade de aprovação pelo Congresso.
Parte da compensação pela redução dos tributos, estimada pelo governo em 3,67 bilhões de reais para este ano, virá do aumento da Contribuição Social sobre Lucro Liquido (CSLL) de instituições financeiras como os bancos, também segundo o comunicado.
Relator da PEC Emergencial apresentará novo parecer
O relator da chamada PEC Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), deve apresentar um novo parecer à proposta nesta terça-feira (2), informou a assessoria do parlamentar.
A expectativa até então era que uma nova versão do relatório seria apresentada ainda nesta segunda-feira. A previsão havia sido feita pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), em plenário na última semana, em negociação que incluía a leitura do parecer na terça e o início da votação na quarta.
Já é dada como certa a retirada da chamada desvinculação de recursos mínimos para a saúde e a educação do texto. Há pressão no Congresso, no entanto, por uma desidratação ainda mais incisiva, de forma que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aborde apenas os temas que dêem condições à liberação de novas parcelas do auxílio emergencial.
IPC-Fipe sobe 0,23% em fevereiro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,23% em fevereiro, desacelerando significativamente frente ao acréscimo de 0,86% observado em janeiro e também em relação à alta de 0,36% registrada na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados nesta terça-feira (2) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
No primeiro bimestre de 2021, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,09%. Nos 12 meses até fevereiro, a alta acumulada foi de 6,35%.
Cinco dos sete componentes do IPC-Fipe desaceleraram ou migraram para deflação no último mês: Habitação (de 0,80% em janeiro para estável em fevereiro), Alimentação (de 1,50% para -0,31%), Saúde (de 2,12% para 0,74%), Vestuário (de 0,91% para 0,10%) e Educação (de 2,38% para 0,10%). Os demais itens ganharam força ou ficaram positivos de janeiro para fevereiro: Transportes (de 0,92% para 1,59%) e Despesas Pessoais (de -1,12% para 0,10%).
*Com informações do Reuters e Estadão Conteúdo.