Economia
5 fatos para saber hoje: saída da Virgin Atlantic e pacote de socorro sancionado
A lei que trata da ajuda financeira a estados e municípios foi sancionada com vetos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Publicada com vetos lei sobre ajuda financeira a estados e municípios
A lei que trata da ajuda financeira a estados e municípios é sancionada com vetos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A Lei Complementar nº 173, de 27 de dezembro de 2020, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28).
O presidente vetou o trecho da lei que tratava dos salários de servidores. Com o veto, os servidores ficarão sem reajuste salarial até o fim de 2021.
De acordo com o texto, a União entregará, na forma de auxílio financeiro, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em quatro parcelas mensais e iguais, no exercício de 2020, o valor de R$ 60 bilhões para serem aplicados, em ações de enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19).
Virgin Atlantic deixa o Brasil sem nunca ter realizado um voo
A aérea britânica Virgin Atlantic, do bilionário Richard Branson, vai encerrar os contratos de trabalho da equipe brasileira nesta sexta-feira. A decisão foi informada aos colaboradores restantes na semana passada, apurou o jornal “O Estado de S. Paulo”. Procurada, a Virgin Atlantic confirmou que cancelou os planos de atuar no Brasil sem nunca ter saído do chão. Depois de um ano de planejamento, a companhia havia recebido o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para sua operação em fevereiro de 2020.
As companhias aéreas estão entre os segmentos mais afetados pela pandemia de coronavírus. A Virgin, que vinha traçando planos de expansão até recentemente, agora luta pela sobrevivência no Reino Unido, onde demitiu mais de 3 mil funcionários. Ela não é a única aérea em dificuldades. No Brasil, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prepara um pacote de ajuda ao setor. A Latam pediu recuperação judicial nos EUA.
Inicialmente, o primeiro voo da Virgin entre São Paulo e Londres estava programado para acontecer na segunda quinzena de março. Com a covid-19, a Virgin havia adiado o início dos voos para outubro até resolver cancelar a operação.
HP tem lucro líquido de US$ 764 milhões no 2º trimestre fiscal
A Hewlett Packard (HP) registrou lucro líquido de US$ 764 milhões no segundo trimestre fiscal, informou a companhia em comunicado, com lucro líquido por ação de US$ 0,53. Em igual período do ano passado, a companhia havia obtido lucro líquido de US$ 782 milhões, mas com lucro líquido por ação menor, de US$ 0,51.
A receita da companhia foi de US$ 12,469 bilhões no segundo trimestre fiscal deste ano, inferior ao resultado de US$ 14,036 bilhões de igual período de 2019. Em seu comunicado, a HP informa também que retirava suas projeções financeiras para todo o ano, citando a incerteza com o impacto da pandemia sobre os negócios.
Petrobras confirma emissão de títulos no exterior no valor total de US$ 3,25 bi
A Petrobras confirmou há pouco a precificação de nova emissão de títulos no exterior, no valor total de US$ 3,25 bilhões, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V.(PGF).
Um das emissões, de global notes, no valor de US$ 1,5 bilhão, tem cupom de 5,6% ao ano e vencimento em 2031. A emissão tem data de pagamento de juros em 3 de janeiro e 3 de julho de cada ano, iniciando em 3 de janeiro de 2021. O preço da emissão é de 99,993%, com rendimento ao investidor de 5,6% a.a..
A outra operação de global notes, no valor de US$ 1,75 bilhão, tem cupom de 6,75% a.a. E vencimento em 2050. O pagamento de juros acontecerão em 3 de junho e 3 de dezembro de cada ano, iniciando em dezembro de 2020. O preço de emissão é de 98,110%, com rendimento ao investidor de 6,9% ao ano.
A oferta foi registrada na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) e conta com a garantia total e incondicional da Petrobras.
Roberto Fendt é indicado novo secretário especial de Comércio Exterior
O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou o economista Roberto Fendt para assumir a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. Fendt ocupará a pasta que é hoje comandada por Marcos Troyjo, que em julho deixará o cargo para assumir a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Economia, Fendt é graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui mestrado e doutorado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Atualmente, o economista é secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China.
Troyjo foi eleito presidente do Novo Banco de Desenvolvimento por unanimidade pelo conselho de governadores do banco. Ele será o segundo presidente do NDB, que foi criado em 2014 e é atualmente comandado pelo indiano Kundapur Vaman Kamath.
*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil