O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse nesta segunda-feira (28) que os impostos no país precisam subir para que se possa reconstruir os serviços públicos e consertar os alicerces da economia, desafiando seus críticos a sugerirem como enfrentariam os problemas “sem precedentes” do país.
Na quarta-feira, a ministra das Finanças, Rachel Reeves, apresentará seus primeiros planos de impostos e gastos, que devem abordar um quadro fiscal difícil sem aumentar os impostos sobre trabalhadores, cortar gastos em ministérios prioritários ou assustar investidores com endividamento excessivo.
Starmer, cujo Partido Trabalhista obteve uma vitória eleitoral esmagadora em julho, disse em um discurso que são necessárias duras compensações para “consertar as bases” da economia.
“Temos que ser realistas sobre onde estamos como país… Essas são circunstâncias sem precedentes”, disse ele, observando que seu governo tem que lidar com uma economia fraca e serviços públicos precários.
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“Mas não vou usar isso como desculpa. Espero ser julgado por minha capacidade de lidar com isso”, acrescentou.
Os trabalhistas tomarão empréstimos para impulsionar o crescimento e aumentarão os impostos para “evitar a austeridade e reconstruir os serviços públicos”, disse ele.
O governo está procurando encontrar cerca de 40 bilhões de libras em aumentos de impostos e cortes de gastos para lidar com a lacuna fiscal e, ao mesmo tempo, colocar mais dinheiro em áreas como saúde e educação.
Starmer disse que rejeita a “ficção de que é possível reduzir impostos e gastar mais em serviços públicos sem fazer nenhuma mudança.”
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Logo após a eleição, Reeves disse que a situação fiscal do país era pior do que se pensava devido a um buraco de 22 bilhões de libras (R$ 162,94 bilhões) que ela disse ter herdado do governo anterior.
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