“Uma vez que os preços de energia e a incerteza se mantêm elevados, o rendimento disponível real das famílias (deve ter diminuído) ainda mais na virada do ano, com efeitos negativos nas despesas com consumo e, em particular, nos bens duráveis, apesar do provável impacto positivo de um novo abrandamento de gargalos de oferta”, diz o BCE.
O consumo de serviços também deverá se enfraquecer, apesar de sua relativa resiliência a aumentos nos preços de energia, à medida que os efeitos da reabertura econômica diminuírem gradualmente, acrescenta o BCE.
“De modo geral, isso aponta para uma dinâmica de consumo significativamente mais fraca no curto prazo, em linha com as projeções macroeconômicas de dezembro de 2022 elaboradas por especialistas do Eurosistema para a área do euro”, conclui o BCE.
