Economia
Após problemas com clientes, Procon exige providências da 123 Milhas
Empresa diz que problemas foram pontuais e decorrentes de falha no sistema.
O Procon-SP informou nesta terça-feira (30) que notificou a 123 Viagens e Turismo (123 Milhas) pedindo esclarecimentos sobre a não entrega de passagens e vouchers e exigindo providências sobre a devolução de valores aos consumidores. Conforme noticiou o InvestNews no dia 26 de agosto, clientes reclamaram nas redes sociais que os serviços não foram fornecidos conforme combinado.
Em nota enviada nesta terça, a 123 Milhas informou que os casos que geraram as reclamações nos últimos dias “foram pontuais e decorrentes de uma inconsistência temporária do nosso sistema, e não uma ação deliberada”.
“Todos os clientes da 123 Milhas, conforme as regras do produto, terão seus bilhetes emitidos na data acordada no ato da compra”
Nota da empresa
Segundo o Procon-SP, a 123 Milhas deverá enviar até 6 de setembro documentos que demonstrem a quantidade de consumidores com serviços em aberto, incluindo pacotes e passagens nacionais e internacionais, em julho e agosto. A companhia também deverá fornecer o plano de devolução dos valores pagos, além do envio de passagens e comunicados aos consumidores.
Sobre esse ponto, a 123 Milhas afirma que “os questionamentos do Procon-SP serão respondidos até 06/09/22”. “Nesta data já não haverá nenhum cliente com prestação de serviço em aberto para os meses de julho, agosto e/ou setembro/22”, diz a nota da empresa.
O órgão do consumidor exigiu, ainda, que a 123 Milhas detalhe informações sobre os pacotes de viagens que oferece, especificando os serviços agregados em cada um, e demonstre a viabilidade de cumprimento contratual nos termos da oferta e comercialização do produto “PROMO”.
Além disso, o Procon exigiu que a empresa envie cópias integrais dos instrumentos contratuais firmados nos últimos três meses; e documentos que comprovem os procedimentos de divulgação utilizados nos últimos seis meses para a prestação de seus serviços (materiais impressos, mídias e/ou demais canais utilizados).
O órgão de defesa também quer a comprovação do funcionamento de Canais de Atendimento para receber e tratar as demandas operacionais e financeiras dos consumidores.
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