Economia

Atividade empresarial dos EUA desacelera em maio, mostra PMI

Índice caiu para leitura de 53,8 neste mês, ante 56,0 em abril.

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A atividade empresarial dos Estados Unidos desacelerou moderadamente em maio, com os preços mais altos esfriando a demanda por serviços, enquanto renovadas restrições de oferta devido aos lockdowns contra a Covid-19 na China e ao conflito em andamento na Ucrânia prejudicaram a produção nas fábricas.

A S&P Global disse nesta terça-feira (24) que seu índice PMI preliminar composto dos EUA, que acompanha os setores de manufatura e serviços, caiu para leitura de 53,8 neste mês, ante 56,0 em abril.

Esse ritmo de crescimento, o mais lento em quatro meses, foi atribuído a “elevadas pressões inflacionárias, uma nova deterioração nos prazos de entrega dos fornecedores e um crescimento mais fraco da demanda”.

Leitura acima de 50 indica expansão no setor privado. O índice permanece consistente com um forte crescimento econômico até meados do segundo trimestre.

A economia norte-americana sofreu contração no primeiro trimestre deste ano, sob o peso de um déficit comercial recorde, embora a demanda doméstica tenha permanecido sólida, já que as famílias aumentaram os gastos e as empresas elevaram o investimento em equipamentos.

No entanto, a inflação anual ao consumidor dos EUA está nos níveis mais altos em 40 anos, o que levou o Federal Reserve a começar a aumentar os juros em março e a adotar uma postura de política monetária cada vez mais agressiva.

“As empresas relatam que a demanda está sendo pressionada por preocupações com o custo de vida, taxas de juros mais altas e uma desaceleração econômica mais ampla”, disse Chris Williamson, economista-chefe para empresas da S&P Global Market Intelligence.

O PMI de manufatura preliminar da pesquisa caiu para leitura de 57,5 neste mês, de 59,2 em abril, em linha com as expectativas de economistas. A manufatura responde por 12% da economia dos EUA.

Já o PMI preliminar do setor de serviços caiu para leitura de 53,5 no período, de 55,6 em abril. Economistas consultados pela Reuters previam recuo para 55,2 em maio no setor de serviços, que representa mais de dois terços da atividade econômica norte-americana.

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