Economia
Bolsa opera em alta e dólar tem leve queda nesta quarta-feira (5)
Definição sobre taxa Selic, Bradesco, Petrobras e Vale influenciam índices
O principal indicador de ações da B3, o Ibovespa, opera em alta nesta quarta-feira (5). Por volta de 17h, o índice subiu 0,54%, negociado aos 1116.184 pontos. Já o dólar comercial teve leve queda de 0,45%, frente ao real, sendo negociado a R$ 4,2390.
O mercado acordou otimista após o anúncio de que um grupo de pesquisadores do Reino Unido teria descoberto uma forma de acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. Os testes em seres humanos podem começar já na semana que vem.
Destaque na Bolsa
O Bradesco (BBDC4) anunciou nesta quarta-feira (5) que obteve um lucro líquido de R$ 6,645 bilhões no quarto trimestre de 2019, o que representa uma alta de 14% em relação ao mesmo período de 2018. Em 2019, o lucro líquido do banco foi recorde, de R$ 25,88 bilhões, aumento de 20% em relação aos R$ 21,56 bilhões apurados no exercício de 2018.
O mercado reagiu positivamente aos números da instituição financeira, e por volta de 17H, as ações do Bradesco estavam sendo vendidas a R$ 32,47, com alta de 2,49%.
Investidores alertas com Petrobras e Vale
A valorização do petróleo no exterior acima de 2,5% influencia as ações da Petrobras, cujos investidores aguardam hoje a precificação da venda dos papéis da estatal pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social.
A Petrobras (PETR3; PETR4) iniciou a fase vinculante para vender todos os seus ativos no Uruguai. Segundo a petrolífera estatal brasileira, os interessados em participar do processo receberão uma carta-convite e poderão adquirir 100% das ações da companhia na Petrobras Uruguay Distribución S.A. (PUDSA). No fim da tarde desta quarta-feira (5), ação da Petrobras (PETR3) estava em queda (0,72%), sendo vendido a R$ 30,53.
Mesmo o recuo de 2,93% nos preços do minério de ferro na China, no porto de Qingdao, não impede o ganho de 1,87% nas ações da Vale e de siderúrgicas, apesar do avanço no número de pessoas suspeitas de contaminação pelo coronavírus. O papel é negociado a R$ 53,24.
*Com Estadão Conteúdo