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Chamado de briga de Elon Musk para Putin é alvo de piadas na Rússia

‘Desafio Vladimir Putin para um combate individual’, com a Ucrânia sendo o prêmio para o vitorioso, disse o presidente da Tesla.

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O Kremlin pode até ter ignorado o desafio de Elon Musk, que na segunda-feira (14) chamou o presidente russo, Vladimir Putin, para uma briga valendo a Ucrânia, mas várias autoridades do país aproveitaram para ridicularizar o bilionário.

Presidente-executivo da montadora de carros elétricos mais valiosa do mundo, Tesla, Musk publicou na segunda-feira no Twitter: “Desafio Vladimir Putin para um combate individual”, com a Ucrânia sendo o prêmio para o vitorioso.

Dmitry Rogozin, chefe da agência espacial da Rússia e que no passado menosprezou Musk como um fabricante rival de foguetes, respondeu no mesmo dia citando um poema que se refere a um “jovem diabinho, fraco demais para competir comigo”.

Ramzan Kadyrov, líder da região russa da Chechênia e aliado de Putin, dirigiu-se a Musk pelo nome feminino russo “Ilona”, ​​que soa semelhante a Elon, dizendo que ele não tinha força física para lutar contra Putin, um aficionado de judô e “o terror do Ocidente”.

“Vladimir Vladimirovich (Putin) pareceria antidesportivo quando derrotasse um adversário mais fraco como você”, escreveu Kadyrov, sugerindo que Musk deveria criar músculos primeiro para “transformar-se da delicada Ilona em um Elon viril”.

Musk revidou na terça-feira, dizendo a Kadyrov em um tuíte assinado como “Elona” que ele teria “vantagem demais” sobre Putin após treinar.

“Se ele tem medo de lutar, concordo em usar apenas a mão esquerda e eu nem sou canhoto”, escreveu Musk.

O fundador do Telegram, Pavel Durov, anunciou na quarta-feira que reservou o nome de perfil “Еlona” em seu aplicativo de mensagens e estava esperando que Musk começasse a usá-lo, com Kadyrov sugerindo rapidamente que Durov o mudasse para Ilona. Após isso, em outra mensagem, Kadyrov disse que respeitava Musk por seu caráter e força de vontade.

Questionado sobre as disputas online, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse nesta quarta-feira: “Nós não acompanhamos. Não lemos o Twitter há muito tempo.”

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