Economia
Empresas reduzem negócios na China por temor com coronavírus
Negócios de viagens e ações de hotéis são os segmentos mais afetados pela crise.
Por Estadão Conteúdo
Companhias globais com negócios na China estão fechando lojas, reduzindo operações e restringindo viagens, enquanto o governo local corre para controlar o coronavírus. Em poucas semanas, o vírus que se dissemina rapidamente deixou milhares de infectados, a maioria na China continental.
Grandes companhias internacionais limitam viagens à China, e companhias aéreas suspendem voos. Dezenas de milhões de pessoas no país têm sido afetadas por restrições do governo ao movimento e os trabalhadores americanos voltando da China estão sendo solicitados pelas empresas a trabalhar remotamente por uma semana, como precaução. JPMorgan, Ford Motor e Kraft Heinz estão entre aquelas que vetaram viagens da e para a China de seus funcionários. Na terça-feira, o Google informou que fecharia escritórios na China continental, em Hong Kong e em Taiwan. Embora a empresa não opere seu buscador na China por restrições do governo à liberdade de expressão, ela tem ali equipes de anúncios e vendas.
Algumas companhias começam a advertir que o vírus afetará seus resultados financeiros. A Apple reduziu as horas de operação de suas lojas no país. Yum China Holdings, operador de lojas de KFC, Pizza Hut e Taco Bell na China, e o McDonald’s fecharam lojas. Já a Mondelez International prevê vendas menores por causa do surto, enquanto outras companhias fecharam fábricas e lojas e monitoram a situação. A cervejaria Anheuser-Busch InBev, por exemplo, fechou sua fábrica em Wuhan.
O surto prejudica as viagens e as ações de hotéis, destacou o BMO Capital Markets. Já a Boeing advertiu que o coronavírus pode prejudicar a demanda por tráfego aéreo. Fonte: Dow Jones Newswires.