Economia
Ficou sabendo? Blockchain no campo, rival do WhatsApp, remédio contra Alzheimer
Pela 1ª vez, uma associação agrícola brasileira terá rastreamento via blockchain; Signal é aposta de Musk contra WhastApp; teste de fase 2 de medicamento tem bons resultados
Blockchain no campo
Pela primeira vez, uma associação agrícola brasileira usará tecnologia blockchain para certificar a qualidade da sua produção no país. A Asplan,a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, vai usar o sistema para determinar a sustentabilidade da sua produção, desde a plantação até a entrega da matéria-prima às indústrias.
Agora, os produtores poderão receber os créditos de carbono além do rastreamento de toda a cadeia produtiva.
Rival do WhatsApp
Você sabe o que é o Signal? Depois de um tuíte de Elon Musk, o aplicativo, que é concorrente do WhatsApp, ganhou mais de 800 mil usuários em um único dia. Após o WhatsApp anunciar que tornaria obrigatório o compartilhamento de dados de seus usuários com o Facebook, o bilionário dono da Tesla e da SpaceX publicou um tuíte curto: “usem o signal”.
O aplicativo é uma opção, já que não coleta nenhum dado dos seus usuários, como imagens, contatos, histórico de buscas e mensagens. Ele usa criptografia de ponta a ponta em todos os serviços oferecidos na plataforma, desde mensagens até chamadas de vídeo. O app foi o meio de comunicação entre os manifestantes de Hong Kong durante os protestos anti-governo.
A empresa fundada em 2018 por um dos cofundadores do WhatsApp, Moxie Marlinspike e Brian Acton, não tem ações negociadas em bolsa, porém, as ações de outra companhia também chamada Signal saltaram mais de 1098% em dois dias.
Remédio contra Alzheimer
E uma boa notícia: um remédio da farmacêutica Eli Lilly apresentou bons resultados contra o mal de Alzheimer em testes clínicos. A medicação chamada Donanemab desacelerou os sintomas nos 272 participantes da pesquisa.
Se tudo der certo, o medicamento pode ser o primeiro a conseguir retardar os efeitos da doença. O teste de fase dois ainda não foi publicado em nenhuma revista científica, ou seja, não passou pela revisão de pares.
Os participantes da pesquisa que receberam a medicação tiveram uma desaceleração de 32% no declínio mental. De seis a 12 meses depois, os pacientes pararam de receber a droga e continuaram a receber o placebo até a marca de 24 meses.
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