Economia
Ficou sabendo? Cemig vende 15 hidrelétricas; empréstimos do BNDES
E mais: Fundadora da Tok&Stok volta à presidência da empresa, quatro meses após saída.
Cemig vende 15 hidrelétricas de menor porte por R$100,5 mi
A Cemig (CMIG4) vendeu nesta quinta-feira, em leilão público, 15 usinas hidrelétricas de menor porte por 100,5 milhões, disse a empresa mineira em fato relevante.
O lance vencedor representa um ágio de 108,6% em relação ao preço mínimo, disse a Cemig. A empresa não divulgou quem adquiriu os ativos.
O negócio ainda precisa de aprovações regulatórias do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os ativos envolvem 12 usinas da Cemig GT e outras três da Horizontes Energia, subsidiária integral da Cemig GT.
BNDES deve alcançar R$ 100 bi em empréstimos neste ano, diz diretora
Os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem superar a casa dos R$ 100 bilhões em 2023, com tendência de avançarem nos anos seguintes, disse à Reuters a diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do banco, Luciana Costa, nesta quinta-feira.
As consultas por empréstimos estão avançando e a aprovação dos pedidos de financiamento está fluindo intensamente a cada semana, disse Costa.
O BNDES registrou R$ 97,5 bilhões em desembolsos em 2022, um aumento de 51,7% contra o ano anterior.
Fundadora da Tok&Stok volta à presidência da empresa, quatro meses após saída
Ghislaine Dubrule, fundadora e sócia da Tok&Stok, voltou a assumir a presidência da operação, quatro meses após ter deixado o cargo. Dubrule reassume o negócio com o objetivo de retomar o modelo de gestão original da companhia, um projeto que está sendo chamado “back to basics”. Ela e seu marido, Régis Dubrule, idealizaram a marca em 1978, com o propósito de oferecer móveis e acessórios com design e pronta entrega.
Afetada pela pandemia e problemas em sua gestão, a Tok&Stok vinha renegociando desde o início do ano um passivo de cerca de R$ 400 milhões com bancos. Em junho, a companhia assinou um acordo envolvendo um aporte de R$ 100 milhões de seus acionistas – o fundo norte-americano Carlyle e a família fundadora. Paralelamente, a Tok&Stok iniciou um reestruturação operacional, que levou ao fechamento de lojas e a redefinição de sua estratégia de negócio.
(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)
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