Economia
Ficou sabendo? FMI e Argentina firmam acordo; expansão do BRICS
E mais: Juros reais não estão altos suficiente para frear IA, diz BofA.
FMI e Argentina fecham acordo sobre revisões de empréstimo para desbloquear US$7,5 bi
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta sexta-feira que chegou a um acordo com a Argentina para desbloquear US$ 7,5 bilhões e concluir a quinta e a sexta revisões do programa de empréstimos de US$ 44 bilhões ao país.
O acordo, que ainda precisa da aprovação do Conselho Executivo do FMI, facilita alguns requisitos do programa porque uma seca devastadora criou um ambiente econômico “muito desafiador” na Argentina, fazendo com que algumas metas financeiras do final de junho não fossem cumpridas.
A Reuters informou primeiro que o acordo combinaria a quinta e a sexta revisões do programa argentino do FMI — uma medida que fornece fundos adicionais para empréstimos mais cedo. O FMI disse que seu conselho se reunirá para considerar o acordo na segunda quinzena de agosto.
Brasil e Índia resistem a proposta da China de expandir BRICS
Índia e Brasil resistem à tentativa chinesa de expandir rapidamente o BRICS para aumentar a influência política do bloco de mercados emergentes e fazer frente à hegemonia dos EUA, disseram autoridades com conhecimento do assunto.
Os dois países têm feito objeções em negociações preparatórias para uma cúpula em Joanesburgo no próximo mês, onde Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul discutirão a possibilidade de expandir o grupo para incluir Indonésia e Arábia Saudita. A China repetidamente fez lobby pela expansão durante essas reuniões, disseram as autoridades, que pediram para não serem identificadas porque as discussões são fechadas.
Dezenas de outras nações também querem se juntar à aliança, alimentando as preocupações de países ocidentais de que o grupo caminha para se tornar um contrapeso a Washington e à União Europeia.
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Juros reais não estão altos suficiente para frear IA, diz BofA
O frenesi em torno das ações associadas à inteligência artificial foi longe demais, mas ainda não vai esfriar, de acordo com o estrategistas Michael Hartnett, do Bank of America.
A empolgação com o potencial da tecnologia desencadeou um rali nos papéis de empresas como Nvidia e Microsoft, impulsionando os ganhos do S&P 500 no primeiro semestre. Embora os juros reais ainda estejam baixo demais para estourar o que Hartnett chamou de minibolha da IA, as condições financeiras mais rígidas serão um desafio para os ativos de risco em agosto, escreveu.
Os mercados globais, dos Treasuries ao petróleo, Bitcoin e ações, ficaram mais sujeitos a disparadas na atual década, de acordo com Hartnett, que descreve essas oscilações nos preços dos ativos como “o novo normal”. A IA é simplesmente a bola da vez, disse.
(*Com informações de Reuters e Bloomberg.)
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