Economia

Ficou sabendo? IRB quer mais disciplina financeira; ceia de Natal mais cara

E mais: Eletrobras conseguiu adesão de 2,5 mil a plano de demissão voluntária.

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Novo presidente do IRB quer mais disciplina financeira

A resseguradora IRB Brasil (IRBR3) não planeja fazer uma novo aumento de capital, mesmo depois de novos resultados negativos, e aposta numa melhora de gestão e dos números operacionais nos próximos meses para voltar ao azul em 2023, disse o presidente da empresa.

O IRB realizou em setembro deste ano um aumento de capital de 1,2 bilhão de reais para reenquadramento de indicadores regulatórios, após uma série de prejuízos mensais, impactados por efeitos climáticos que levaram a quebras de safra.

Mesmo após a operação, o IRB divulgou mais prejuízos o que gerou especulações no mercado sobre um potencial novo aumento de capital, penalizando os papéis da companhia na bolsa.

Falcão, que foi eleito para a presidência do IRB no mês passado após renúncia de Raphael de Carvalho, disse que 2022 foi um ano marcado por grandes sinistros e, com isso, a tendência é que os seguros subam de preço, o que beneficiaria a receita do segmento.

Eletrobras conseguiu adesão de 2,5 mil a plano de demissão voluntária, diz fonte

Eletrobras (ELET3, ELET6) já conseguiu adesão de cerca de 2.500 funcionários ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) lançado em 31 de outubro e estuda a possibilidade de um novo programa em 2023 para atingir o número de trabalhadores que considera ideal para aumentar a eficiência, disse à Reuters uma fonte da empresa.

O primeiro PDV da Eletrobras privatizada abrangeu todas as empresas do sistema (Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas), com aproximadamente 2.300 trabalhadores elegíveis ao plano, focado em funcionários aposentados pela previdência oficial ou aqueles que estavam prestes a se aposentar.

Os desligamentos previstos no PDV, que tem um custo estimado de 1 bilhão de reais, devem ocorrer entre dezembro deste ano e abril de 2023.

Alimentos para ceia de Natal aumentaram 15,61% em 2022

Os itens que compõem a ceia de Natal tiveram um aumento de preço de 15,61% neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A média do crescimento do valor dos alimentos e bebidas nos últimos 12 meses alcançou a marca de 8,05% acima da inflação oficial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

As informações se baseiam no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que os itens sondados para dar de presente na data também vão deixar o Natal mais caro. O reajuste para estes produtos foi de 9,02%, com aumento real acima da inflação de 1,89%.

Entre os itens que mais subiram estão a cebola (137,74%), a batata inglesa (22,75%) e o ovo de galinha (19,79%). O azeite também apresentou alta significativa, com 8,85% de aumento.

(*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo)

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