Economia
Ficou sabendo? Lojas da Renner, acordo Mercosul-UE e desmatamento em maio
Lojas Renner abre cinco novas lojas em maio após fechar 20 unidades no 1º tri.
Lojas Renner abre cinco novas lojas em maio após fechar 20 unidades no 1º tri
A Lojas Renner (LREN3) abriu cinco novas lojas em maio, em um total de sete inaugurações neste ano, que somaram investimentos de R$ 35 milhões, conforme dados divulgados pela varejista de moda nesta quarta-feira (7), dando algum fôlego ao plano de abrir até o fim do ano aproximadamente 40 estabelecimentos.
De acordo com os números no balanço da companhia do primeiro trimestre, a previsão de abertura de lojas para 2023 do grupo contempla cerca de 15 a 20 lojas Renner, sendo 75% em novas praças, 10 a 15 Youcom e 5 Ashua.
No ano até agora, foram abertas três unidades da Renner, duas da Youcom e duas da Ashua. Para os próximos meses, são esperadas oito inaugurações (seis da Renner e duas da Youcom).
“Localizadas, sobretudo, em cidades no interior do Brasil, essas novas unidades integram o plano de expansão da Lojas Renner S.A., em linha com sua estratégia de apostar na crescente integração dos canais físicos e digitais”, afirmou a empresa em comunicado à imprensa nesta quarta-feira.
No primeiro trimestre, a companhia fechou 20 unidades, sendo 13 da Camicado, quatro da Renner e três da Youcom.
Ministro do Comércio francês: não vamos apressar acordo Mercosul-UE
A França não é contra um acordo comercial da União Europeia com o Mercosul, mas não quer apressar as negociações, que podem ser rejeitadas por Parlamentos de países europeus se não responderem a preocupações ambientais e sociais.
“Precisamos dar tempo ao tempo”, disse Olivier Becht, ministro do Comércio da França, em entrevista à Reuters por telefone do Brasil, onde se reuniu com ministros e representantes empresariais brasileiros.
“Obviamente precisamos concluir. Faz 23 anos que as negociações estão em andamento. Mas o fato de ter demorado 23 anos significa que pode levar alguns meses a mais também”, acrescentou.
Desmatamento cai 10% na Amazônia em maio, mas dispara 83% no Cerrado
O desmatamento na floresta amazônica caiu 10% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas a derrubada de mata nativa disparou 83% no mês no Cerrado em relação a 2022, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
No acumulado de janeiro a maio, a derrubada de florestas na Amazônia recuou 31%, enquanto no Cerrado houve aumento de 35% no desmatamento no período em comparação com o ano passado, acrescentou o MMA, com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Diante do quadro, o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, afirmou que a intenção da pasta é lançar um novo plano de combate ao desmatamento no Cerrado até setembro para tentar conter o aumento. A expectativa é de reverter a tendência de alta no desmatamento no bioma nos próximos meses, afirmou.
Segundo ele, 24 municípios representam 50% de todo desmatamento do Cerrado, e 77% do desmatamento no bioma estão localizados em imóveis registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O MMA estima que mais da metade do desmatamento registrado no Cerrado deve-se a supressão de vegetação autorizada pelos órgãos ambientais estaduais.
(* com informações da Reuters)
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