Economia

Ficou sabendo? Lula prevê campanha violenta; TikTok recebe alerta de violação

Ex-presidente pediu que as pessoas não se intimidem, mas tomem cuidado.

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Lula prevê campanha mais violenta e pede cuidado a aliados, mas que não se intimidem

Em reunião da sua coordenação política, na manhã desta segunda-feira (11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) previu uma piora do quadro de violência política nos próximos meses e pediu que as pessoas não se intimidem, mas tomem cuidado.

“Lula nos disse para não responder com violência, mas que não podemos ficar atemorizados”, afirmou o presidente da UGT, Ricardo Patah, um dos presentes à reunião, que teve a violência política como um dos temas centrais depois do assassinato do petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho este final de semana, em Foz do Iguaçu (PR).

Na terça-feira, os partidos que compõe até agora o grupo de apoio a Lula –PT, PCdoB, PSB, PSOL, PV, Rede e Solidariedade– terão um encontro com o procurador-geral da República, Augusto Aras, em que vão pedir a federalização da investigação do assassinato de Arruda.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman, afirma que o pedido não é por desconfiança em relação à polícia do Paraná, mas pela importância do caso.

“Não pode ser tratada como uma briga de vizinhos que acabe em tragédia. Há um fato político que motivou isso e não é um fato isolado”, afirmou.

A tendência, no entanto, é a PGR ignorar o pedido. Aras já declarou que não vê razões para federalizar o caso, mas indicará um procurar federal para acompanhar as investigações.

Os partidos também irão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedir providências contra a violência política e levar um dossiê sobre os casos de ataques ocorridos até agora. O PT quer uma campanha do tribunal contra a violência e também protocolos sobre como as campanhas devem agir –por exemplo, a proibição de grupos de um partido cercar outros ou invadir atos de campanha.

“Vamos continuar firme na campanha. Nossa segurança maior é colocar o povo na rua, mas a institucionalidade brasileira precisa tomar medidas”, disse Gleisi.

Perguntada sobre a segurança do ex-presidente, Gleisi afirmou que todas as medidas necessárias já foram tomadas, mas não deu detalhes.

Regulador italiano alerta TikTok sobre suposta violação das regras de privacidade da UE

A autoridade de proteção de dados da Itália alertou formalmente o aplicativo de compartilhamento de vídeos TikTok sobre uma suposta violação de regras da União Europeia de proteção de privacidade do usuário, disse o órgão de vigilância nesta segunda-feira.

O TikTok havia dito aos usuários nas últimas semanas que entregaria publicidade direcionada a eles a partir de 13 de julho, sem solicitar consentimento para usar dados armazenados em seus dispositivos, disse o órgão de vigilância italiano.

Ao alterar sua política de privacidade, o TikTok alegou que estava agindo de acordo com os interesses legítimos da empresa e de seus parceiros, segundo o regulador italiano. Mas o órgão de vigilância disse que essa base legal não é consistente com as regras de privacidade da União Europeia.

“Nós nos esforçamos para construir uma experiência personalizada para nossa comunidade e, ao mesmo tempo, estamos comprometidos em respeitar a privacidade de nossos usuários… e operar em conformidade com todos os regulamentos relevantes”, disse um porta-voz do TikTok.

“Enquanto nossa avaliação do recente aviso da Agência Italiana de Proteção de Dados ainda está em andamento, não podemos comentar mais”, disse o porta-voz em comunicado.

O órgão de vigilância italiano disse que estava se reservando o direito de impor restrições não especificadas caso o TikTok, que teve um rápido crescimento em todo o mundo, principalmente entre os adolescentes, não retire suas anunciadas mudanças de política.

O regulador também disse estar preocupado que a publicidade inadequada possa ser direcionada a menores, devido aos problemas que o TikTok enfrentou ao monitorar com precisão as idades de seus usuários.

As empresas que operam na União Europeia podem enfrentar multas de até 4% da receita global por violações de privacidade.

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