Economia
Ficou sabendo? Pátria nomeia ex-Microsoft; EUA repensa investir em China
Empresas dos EUA repensam investimento da China por temores com covid-19, diz pesquisa; Pátria nomeia ex-Microsoft e Oracle para comandar negócio de segurança cibernética.
Petrobras inicia fase vinculante da venda da fábrica de fertilizantes no MS
A Petrobras informou nesta segunda-feira que abriu a fase vinculante da venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), no Mato Grosso do Sul.
Em comunicado, a petroleira afirmou que, para essa fase, os interessados receberam instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade”, afirmou a companhia.
Localizada no município de Três Lagoas, a UFN-III começou a ser construída em 2011, mas as obras foram paralisadas em 2014, com 81% de conclusão. O teaser da venda prevê que a obra será concluída pelo comprador.
Quando concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 toneladas/dia e 2.200 toneladas/dia, respectivamente.
Pátria nomeia ex-Microsoft e Oracle
O Pátria Investimentos anunciou nesta segunda-feira a nomeação de Maurício Prado para liderar sua plataforma de segurança cibernética.
Em comunicado, o Pátria afirmou que Prado, ex-executivo de Oracle, Salesforce, Microsoft e SAP, será responsável por conduzir os movimentos de expansão da companhia.
Criada em outubro passado a partir da compra das empresas Neosecure e Proteus, o negócio tem 680 funcionários e receita anual de 500 milhões de reais, a plataforma atende cerca de 600 clientes no Brasil e em outros países da América Latina.
Ao entrar no setor no ano passado, o Pátria anunciou que tinha 250 milhões de dólares para investimentos no setor.
Empresas dos EUA repensam investimento da China
As medidas de controle da Covid-19 na China superaram as relações conturbadas entre Washington e Pequim como a principal preocupação das empresas norte-americanas no país, disse um lobby empresarial nesta segunda-feira.
O grupo disse que mais da metade de suas empresas relataram o problema como um motivo para cancelar ou adiar investimentos na segunda maior economia do mundo.
“A possibilidade iminente de que as empresas sejam novamente forçadas a interromper parcialmente as operações devido a bloqueios e os impactos dos controles locais sobre a demanda do consumidor minaram a confiança no ambiente de negócios”, disse o Conselho Empresarial Estados Unidos-China (USCBC) com base em uma pesquisa anual de 117 empresas associadas.
A maioria das empresas pesquisadas disse que os efeitos negativos das medidas de Covid-19 de Pequim são reversíveis, mas 44% disseram que levará anos para restaurar a confiança dos negócios, disse o USCBC.
Essas políticas, as contínuas tensões entre os países e “significativas barreiras de acesso ao mercado” na China, apesar das garantias governamentais de igualdade de tratamento de empresas estrangeiras, levaram a “níveis recordes de pessimismo”, afetando as decisões das empresas sobre cadeias de suprimentos e investimentos futuros, disse o grupo.
No ano passado, 24% das empresas transferiram partes de suas cadeias de suprimentos para fora da China, ante 14% na pesquisa de 2021. O otimismo nas perspectivas de negócios de cinco anos para a China caiu de 88% em 2013 para 51% em 2022.
Ainda assim, “as empresas continuam sendo lucrativas na China”, disse o USCBC, com 63% dos entrevistados dizendo que a lucratividade aumentou no ano passado.
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