Focus: mercado vê nova redução do IPCA em 2022

As projeções do mercado para a inflação brasileira este ano e o crescimento do PIB (produto interno bruto) seguiram otimistas, enquanto perspectivas para a inflação em 2023 também melhoraram, boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (19).

IPCA

* Correção: esta matéria foi atualizada em 26 de setembro, corrigindo o trecho “É a 14ª redução consecutiva da projeção”, que está errado.

O boletim Focus mostrou previsões de especialistas para a alta do IPCA este ano de 6%, contra 6,40% no relatório da semana anterior.

Em 2023, economistas veem a inflação em 5,01%, queda de 0,16 ponto percentual ante o levantamento da semana anterior, de 5,17%.

Para 2024 e 2025, projeções ficaram em 3,5% e 3%, ante 3,47% e 3%, respectivamente, registrados do relatório anterior.

A meta oficial da inflação é de 3,5% para 2022 e de 3,25% para 2023, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Em agosto deste ano, a inflação teve novo recuo, de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Selic

Expectativas do mercado apontam para uma taxa Selic de 13,75% ao final de 2022, mantendo as projeções anteriores. Atualmente, a taxa básica de juros está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Para 2023, a estimativa é de que a taxa básica vá para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

PIB

Economistas passaram a ver uma nova melhora do crescimento econômico do Brasil em 2022. A previsão é de que Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,65% este ano e 0,50% em 2023, ante previsões de 2,59% e 0,50%, respectivamente.

Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta um crescimento econômico de 1,7% e 2%, respectivamente.

Já a expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

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