Economia
Gerdau acelera “readequação” de tamanho no Brasil e culpa demora do governo em defesa comercial
SÃO PAULO (Reuters) – A Gerdau está acelerando planos para readequar o tamanho de suas operações no Brasil diante do que avalia como demora do governo federal em tomar medidas de defesa comercial contra importações de aço da China e outros países da Ásia, afirmou o presidente-executivo da companhia, Gustavo Werneck, nesta quarta-feira.
“Estamos estudando como concentramos a capacidade em menos usinas e deixamos temporariamente algumas capacidades fechadas”, disse o executivo, em entrevista a jornalistas, após a companhia divulgar na noite da véspera queda de 45% no lucro líquido do quarto trimestre sobre um ano antes.
O executivo afirmou que a Gerdau tomou na semana passada a decisão de demitir mais 100 funcionários de uma unidade fabril da companhia em Pindamonhangaba (SP), cidade natal do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento (Mdic), Geraldo Alckmin.
“Essas pessoas tiveram seus contratos encerrados por essa dificuldade do governo federal em implantar as medidas”, disse o executivo, acrescentando que nos últimos meses a empresa demitiu cerca de 1.000 trabalhadores no Brasil.
(Por Alberto Alerigi Jr.; )
Veja também
- Ativos brasileiros sofrem baque com receio sobre perfil do BC em 2025
- Nestlé investirá R$ 1 bilhão em café no Brasil até 2026; projeta salto em vendas
- Petrobras avalia fatia da Novonor na Braskem caso não haja interessado
- Dólar e Ibovespa fecham em alta, antes do Copom
- “Bônus” de Itaipu vai contribuir para redução da conta de luz em julho