Economia
Haddad pediu que atual governo não estenda desoneração sobre combustíveis
A solicitação pela não prorrogação não significa que a administração de Lula descarte a desoneração dos combustíveis em 2023.
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao atual governo que não prorrogue a desoneração de impostos cobrados sobre combustíveis, a partir de um desejo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi confirmada pela assessoria da equipe econômica do governo eleito.
Desde cedo, circulam informações de que a isenção determinada pelo governo de Jair Bolsonaro poderia ser mantida por pelo menos 30 dias. A princípio, a medida terá validade até 31 de dezembro.
O pedido foi feito à equipe do atual governo após conversas de Haddad com o presidente diplomado. A solicitação pela não prorrogação não significa que a administração de Lula descarte a desoneração dos combustíveis em 2023.
A avaliação é de que a isenção deve valer até o período previsto inicialmente e que uma análise do cenário seja feita após a posse do governo eleito, para que uma nova decisão possa ser tomada.
O governo atual ainda não retornou à equipe econômica se aceitará o pedido de Haddad e Lula, mas ao levar o pleito, o futuro ministro afirmou que conta com a compreensão da equipe de Jair Bolsonaro.
Veja também
- BNDES aprova R$ 258 mi para Acelen pesquisar uso da macaúba na produção de combustível
- Raízen lança etanol aditivado com marca Senna e prevê triplicar vendas até 2030
- Lei do combustível do futuro pode destravar R$ 260 bilhões em investimentos
- Maior refinaria da África pode mudar mercado global de gasolina
- Combustível no mercado irregular já desvia 13 bi de litros, estima Vibra Energia