Economia

Indicador antecedente de emprego da FGV chega a máxima em quase 1 ano

IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve no mês avanço de 1,5 ponto, chegando a 83,8 pontos, o maior nível desde outubro do ano passado (87,1 pontos).

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O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil subiu em setembro para o maior nível em quase um ano, indicando um cenário positivo para o mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve no mês avanço de 1,5 ponto, chegando a 83,8 pontos, o maior nível desde outubro do ano passado (87,1 pontos).

“O patamar do indicador ainda exige alguma cautela, mas sua trajetória favorável neste trimestre indica um cenário positivo para o mercado de trabalho”, disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

Ele explica que, com a pandemia cada vez mais sob controle, a economia vai ditar o ritmo do mercado de trabalho. “No curto prazo, ainda é possível novos resultados positivos, mas a virada para 2023 tende a trazer novas oscilações junto da desaceleração da atividade econômica”, alertou.

Entre os sete componentes do IAEmp, quatro deram contribuição positiva para o resultado, com destaque na indústria para os indicadores de Tendência dos Negócios e de Situação Atual dos Negócios.

Em serviços, o indicador de Emprego Previsto também ajudou, de acordo com a FGV.

Dados mais recentes do IBGE mostraram que a taxa de desemprego caiu a 8,9% nos três meses até agosto no Brasil, em meio a um contingente recorde de pessoas ocupadas, chegando ao nível mais baixo em sete anos.

Anúncios de emprego no centro de São Paulo. REUTERS/Amanda Perobelli

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