Economia
Minério de ferro atinge máxima de 4 semanas
Contrato mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações com alta de 7,2%, a 793,50 iuanes (US$ 117,67) a tonelada.
Os contratos futuros de minério de ferro atingiram picos de quatro semanas nesta quinta-feira (27), estendendo seu rali para uma quinta sessão, impulsionados pela recuperação das margens do aço na China e esperanças de uma sólida recuperação econômica para a maior produtora de aço do mundo no terceiro trimestre.
Os preços do aço também ampliaram os ganhos, atingindo máximas de duas semanas em Xangai, após uma reportagem do Financial Times dizendo que a China ajudará incorporadoras sem dinheiro emitindo 1 trilhão de iuanes (US$ 148,3 bilhões) em empréstimos para projetos paralisados.
O contrato de minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações com alta de 7,2%, a 793,50 iuanes (US$ 117,67) a tonelada, depois de atingir mais cedo seu nível mais alto desde 30 de junho, a 798,50 iuanes.
O minério de ferro para setembro na Bolsa de Cingapura avançou 6,2%, para US$ 119,35 a tonelada, também o patamar mais elevado desde 30 de junho.
Doze altos-fornos na China retomaram as operações à medida que as margens melhoraram, informou a fornecedora chinesa de informações sobre metais SMM, embora dezenas tenham permanecido fechados por semanas, já que a fraca demanda por aço e os baixos preços reduziram recentemente os lucros.
Mais promessas de políticas pró-crescimento podem ser esperadas da reunião do Politburo da China no final deste mês, quando os líderes se reúnem para discutir políticas para o resto do ano.
Veja também
- Novo CEO da Vale faz primeira mudança no alto escalão da mineradora
- Brasil ganha com estímulos da China – mesmo se os pacotes não funcionarem
- Crise da siderurgia da China joga pressão sobre o mercado do minério de ferro
- Vale escolhe vice-presidente de finanças para ser o próximo CEO
- Agro bomba e exportadoras aproveitam janelas de negociação com o dólar forte