Economia

Minério de ferro tem pior semana desde fevereiro com queda nas margens do aço

Contrato de minério de ferro mais negociado, para entrega em setembro, na bolsa de commodities de Dalian encerrou as negociações diurnas em queda de 5,9%, a 821,50 iuanes (US$ 122,64) a tonelada.

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Os contratos futuros de minério de ferro estenderam as perdas para uma sexta sessão na bolsa de Dalian nesta sexta-feira (17), marcando a queda semanal mais acentuada em quatro meses, com as siderúrgicas chinesas optando por reduzir a produção em meio a lucros fracos e perspectivas de demanda deterioradas.

O contrato de minério de ferro mais negociado, para entrega em setembro, na bolsa de commodities de Dalian encerrou as negociações diurnas em queda de 5,9%, a 821,50 iuanes (US$ 122,64) a tonelada, após cair mais cedo para 815,50 iuanes, o menor nível desde 26 de maio.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato de julho do ingrediente siderúrgico caiu 5,4%, para 121,15 dólares a tonelada, recuando pela sétima sessão consecutiva.

O preço spot de referência do minério de ferro com teor de 62% na China também registrou queda durante toda a semana. Nesta sexta-feira, a cotação baixou US$ 6,50, a US$ 125,50 a tonelada, ante US$ 132 a tonelada na quinta-feira, mostraram dados da consultoria SteelHome.

“Nas últimas semanas, um número crescente de usinas no centro siderúrgico de Tangshan (China) está optando por realizar manutenção e cortar a produção em meio a margens fracas”, disse o estrategista sênior de commodities do ANZ, Daniel Hynes.

Algumas regiões também começaram a reduzir ativamente a produção, disseram analistas da Sinosteel Futures.

A estação chuvosa em muitas partes da China, que geralmente interrompe a atividade de construção, e as restrições impostas para conter os surtos de Covid-19 atingiram a demanda no maior produtor de aço do mundo, apertando as margens das usinas.

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