Economia
PEC que compensa estados deve ser votada hoje e amanhã, diz Bolsonaro
Segundo presidente, a previsão é que caia por volta de R$ 2 o litro da gasolina e R$ 1 real o preço do diesel.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo Palácio do Planalto para compensar a perda de arrecadação dos Estados que zeraram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diesel e gás de cozinha deve ser aprovada na Câmara e no Senado nesta segunda-feira (13) e na terça-feira (14).
“Nós vamos cobrir o ICMS do diesel que é cobrado pelo Estados. Nós estamos entrando com uma parte muito grande para diminuir os impostos estaduais. Tem que pensar no povo. Não é o Estado que arrecada, o Estado está perdendo, quem tem que está perdendo é o povo que está pagando a gasolina muito cara”, afirmou o presidente durante entrevista à Rádio CBN-Recife.
Segundo Bolsonaro, com a aprovação da proposta, a previsão é que caia por volta de R$ 2 o litro da gasolina e por volta de R$ 1 real o preço do diesel.
críticas aos lucros da Petrobras
O chefe do Executivo voltou ainda a criticar os lucros da Petrobras. “A Petrobras é uma empresa gigante, excepcional, mas não tem um viés social previsto na própria Constituição. Está tendo lucros abusivos. Quanto maior a crise, maior o lucro que a Petrobras tem”, disse.
Bolsonaro afirmou que o grande desequilíbrio no preço do combustível é reflexo da “guerra longe do Brasil”, em referência ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
Sobre um aumento da gasolina nos postos na semana passada, o presidente afirmou que “não foi a Petrobras que aumentou”. “Foi questão local. Ou são os tanqueiros, ou são os donos de postos de gasolina. O preço não é tabelado no Brasil todo”, explicou.
Veja também
- GPA consegue reduzir em 80% suas dívidas de R$ 3,6 bilhões de ICMS em SP
- Senado aprova MP da subvenção do ICMS
- ICMS fixo sobre gasolina: ‘a pretexto de ter simplificação, houve aumento’
- Preço da gasolina deve subir com ICMS único a partir desta quinta
- 3 fatos para hoje: reajuste do salário mínimo; Tebet espera redução de juros