Economia
Pedidos de empréstimo para viagem crescem mais de 203% em um ano, diz pesquisa
Viajar é o motivo que teve maior alta de pedidos de empréstimos, segundo o Índice FinanZero de Empréstimos (IFE).
O turismo, que foi o setor mais afetado pela pandemia, tem boas perspetivas de retomada após mais de 2 anos de instabilidade. Uma pesquisa realizada por uma empresa de empréstimos pessoais mostra que o número de pedidos de empréstimos para viajar aumentou 203% em um ano.
O Índice FinanZero de Empréstimos (IFE) considerou o número de pedidos de empréstimo realizados entre março de 2021 e março de 2022.
Além da vacinação em massa, com mais de 153 milhões de brasileiros imunizados com duas doses da vacina contra a Covid-19, a queda no número de casos diários de morte e de transmissão, e a liberação do uso de máscaras em espaços públicos, excetos hospitais e unidades de saúde, são outros fatores que incentivam o turismo.
Viagens em alta
Em 2021, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) registrou um aumento de 124,6% no número de viagens realizadas por agências, em comparação com o ano de 2020. Isso porque, no segundo semestre do ano passado, muitos países já estavam com a cobertura vacinal avançada e em processo de reabertura de fronteiras, o que atraiu os turistas brasileiros.
A queda recente do dólar ante ao real também contribui para um cenário mais promissor ao turismo internacional na comparação com os últimos dois anos.
Nos primeiros meses de 2022, os pedidos de crédito para a razão viagem ficaram em baixa, devido, principalmente, ao surgimento da variante ômicron.
Segundo o índice de empréstimos da FinanZero, março foi o primeiro mês do ano a registrar um crescimento nesse tipo de pedido, registrando aumento de mais de 10% em relação ao mês anterior.
Veja também
- Devagar se vai ao lucro: por que analistas que demoram a mudar vão melhor
- Saque extra do FGTS é liberado, mas não deve ter efeito expressivo na economia
- Produção de minério de ferro da Vale cai 6% no 1º tri; vendas recuam 9,6%
- Eletrobras cai mais de 3% em meio às incertezas da privatização; o que esperar?
- As 10 melhores cidades para morar em 2022, segundo estudo