Economia
Equipe econômica vê alta do PIB de 2024 se aproximar de 3% e cita incerteza e risco inflacionário
Ministério avaliou que o ritmo de crescimento deve seguir acentuado
O crescimento mais forte que o esperado no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro semestre deve levar o governo a revisar para cima a previsão oficial de desempenho da atividade no ano, apontou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda em nota técnica divulgada nesta terça-feira (3).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a próxima projeção do governo para o desempenho do PIB deve superar 2,7% ou 2,8%, contra estimativa atual de 2,5%, o que pode ensejar uma reavaliação para cima das previsões de arrecadação tributária.
Em entrevista a jornalistas, o ministro ponderou que se o país não aumentar sua capacidade instalada em meio à aceleração da atividade, é possível que o crescimento econômico pressione a inflação.
O ministério avaliou que o ritmo de crescimento deve seguir acentuado, mas apontou incerteza no cenário à frente, principalmente relacionada às decisões de política monetária do Banco Central, “que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”.
Dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o PIB voltou a crescer no segundo trimestre deste ano na comparação com os três meses anteriores, a uma taxa de 1,4%, significativamente acima da expectativa de avanço de 0,9% indicada em pesquisa da Reuters.
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