Economia

‘Presidente do BC tem que entender que não é dono do Brasil’, diz Lula

Roberto Campos Neto voltou a receber críticas do presidente contra atual patamar da taxa de juros.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contra a manutenção da Selic, a taxa básica de juros, que atualmente está no patamar de 13,75%.

“O presidente do Banco Central só tem que entender que ele não é dono do Brasil, ele está exercendo um cargo que foi indicado pelo Senado, e ninguém está pedindo nenhum absurdo, nós estamos pedindo que os juros precisam ser menores para facilitar que os empresários voltem a tomar crédito, para facilitar que a economia volte a crescer, para facilitar o pequeno e médio empreendedor.”

LuIZ INÁCIO LULA DA SILVA.

A declaração foi dada durante evento do lançamento do novo programa Minha Casa Minha Vida, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (13).

Presidente do BC, Roberto Campos Neto em 12/04/2022. (Foto: Adriano Machado/Reuters). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 13/02/2023. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Essa não é a primeira vez que Lula critica a política de juros adotada pelo Banco Central.

Em junho, o presidente Lula disse acreditar que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “joga contra a economia brasileira”, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manter na véspera a taxa básica de juros em 13,75% ao ano sem sinalizar uma redução na próxima reunião, marcada para agosto.

De acordo com Boletim Focus, divulgado nesta semana, a projeção da taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 12% para este ano pela primeira semana, enquanto a estimativa para 2024 e 2025 foi mantida em 9,50% e 9%, respectivamente. Apenas para 2026 que a projeção para o indicador avançou de 8,63% para 8,75%.

Relação com o Congresso

O presidente Lula elogiou a relação do executivo com o Congresso Nacional.

“A relação com o Congresso Nacional, possivelmente, vive o melhor momento das últimas décadas.”

O petista voltou a dizer que a aprovação das reformas é um legado para o Brasil e não para o governo federal.

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