Economia

PL passa a ter maior bancada do Senado; veja nova composição

Partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) terá 14 cadeiras em 2023, seguido pelos partidos do Centrão. Ao todo, 27 senadores foram eleitos neste domingo (2).

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O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, passará a ter a maior bancada no Senado Federal em 2023. Com a renovação de 1/3 do Senado nas eleições deste domingo (2), 27 senadores foram eleitos, sendo um representante por estado e Distrito Federal.

Ao todo, os senadores possuem mandatos de 4 anos e a Casa possui 81 integrantes. Nas próximas eleições em 2026, outros 2/3 do Senado serão renovados.

A partir de 1º fevereiro de 2023, o PL terá uma bancada com 14 senadores, sendo que oito foram eleitos neste domingo. Entre os senadores reeleitos pela sigla estão do o ex-jogador Romário (RJ) e Wellington Fagundes (MT).

O União Brasil, que concorreu à Presidência da República com a senadora Soraya Thronicke, elegeu cinco candidatos. Com seis representantes atuais, o partido passa a ter 11 senadores em 2023, assim como o PSD que terá uma bancada de 11 senadores. Atualmente, o partido fundado por Gilberto Kassab, possui 12 cadeiras no Senado. Os dois partidos dividem a segunda posição com maior bancada.

Câmara dos Deputados. (Roque de Sá/Agência Senado)

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) terá dez cadeiras no próximo ano. Já o Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou de sete para nove cadeiras.

Se o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito como presidente, ele deve enfrentar algumas dificuldades para aprovar projetos, já que a nova composição está mais alinhada com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), já que seu partido possui a maior bancada, seguida dos partidos do Centrão.

Além de eleger novos nomes como o astronauta Marcos Pontes (PL), ex-ministro de Ciência e Tecnologia, o partido de Bolsonaro conta com o apoio de Damares Alves (Republicanos) e Tereza Cristina (PP), que também atuaram como ministras em seu governo.

Em contrapartida, o ex-juiz Sério Moro (União) foi eleito senador do Paraná após se tornar nacionalmente conhecido pela atuação na Lava Jato.

Bancada do Senado pode mudar

Com o resultado do primeiro turno das eleições, 13 senadores não terão seus mandatos renovados em 2023.

A situação ainda permanece pendente para cinco senadores que disputam o segundo turno para governos estaduais e os que ainda aguardam resultado da apuração. São eles: Jorginho Mello (PL-SC), Rogério Carvalho (PT-SE), Marcos Rogério (PL-RO), Eduardo Braga (MDB-AM) e Rodrigo cunha (União-AL). Os mandatos de todos termina em 2027, por isso, caso não sejam eleitos, eles poderão voltar ao Senado. 

Outros cinco senadores foram reeleitos para um novo mandato: Omar Aziz (PSD-AM), Davi Alcolumbre (União-AP), Otto Alencar (PSD-BA), Wellington Fagundes (PL-MT), e Romário (PL-RJ). 

Outros oito senadores também disputaram um novo mandato no Senado, mas não foram reeleitos: Alvaro Dias (Podemos-PR), Rose de Freitas (MDB), Roberto Rocha (PTB-MA), Telmário Mota (Pros-RR), Dário Berger (PSB-SC), Acir Gurgacz (PDT-RO), Kátia Abreu (PP-TO) e Alexandre Silveira (PSD-MG).

Veja os nomes dos senadores eleitos

Acre

Alan Rick (União)

Amazonas
Omar Aziz (PSD)

Amapá

Davi Alcolumbre (União)

Pará
Beto Faro (PT)

Rondônia
Jaime Bagattoli (PL)

Roraima
Dr Hiran (PP)

Tocantins
Professora Dorinha (União)

Alagoas
Renan Filho (MDB)

Bahia
Otto Alencar (PSD)

Ceará
Camilo Santana (PT)

Maranhão
Flávio Dino (PSB)

Paraíba

Efraim Filho (União)

Pernambuco
Teresa Leitão (PT)

Piauí

Wellington Dias (PT)

Rio Grande do Norte
Rogério Marinho (PL)

Sergipe
Laércio (PP)

Distrito Federal
Damares Alves (Republicanos)

Goiás
Wilder Morais (PL)

Mato Grosso do Sul
Tereza Cristina (PP)

Mato Grosso
Wellington Fagundes (PL)

Espírito Santo
Magno Malta (PL)

Minas Gerais
Cleitinho (PSC)

Rio de Janeiro
Romário (PL)

São Paulo
Marcos Pontes (PL)

Paraná
Sérgio Moro (União)

Rio Grande do Sul
Hamilton Mourão (Republicanos)

Santa Catarina
Jorge Seif (PL)

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