Economia
Reabertura na China deve motivar novo recorde da demanda de petróleo em 2023
De acordo com Agência Internacional de Energia (IEA), suspensão das restrições contra covid impulsiona o consumo.
A suspensão das restrições da covid-19 na China deve elevar a demanda global de petróleo este ano para um novo recorde, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (18), enquanto o de teto de preço à Rússia podem prejudicar a oferta.
“Duas curas dominam as perspectivas do mercado de petróleo para 2023: Rússia e China”, disse o órgão de energia com sede em Paris em seu relatório mensal de petróleo.
“A oferta russa desacelera sob o impacto total das satisfações [enquanto] a China suporá quase metade desse crescimento da procura global, mesmo que a forma e a velocidade de sua reabertura garantam incertas”.
A fraca atividade industrial e o clima ameno ajudaram a reduzir a demanda de petróleo em quase um milhão de barris por dia nos países acompanhados da OCDE no último trimestre de 2022.
Mas, apesar de possíveis recessões na Europa e nos Estados Unidos, a esperada reabertura da China deve alimentar a recuperação nas economias asiáticas próximas, com o país assumindo a liderança da Índia como líder mundial no crescimento da demanda por petróleo.
“O principal impulsionador do crescimento do PIB e da demanda por petróleo em 2023 será o momento e o ritmo da recuperação pós-lockdown da China”, disse a AIE.
Enquanto isso, o principal crescimento na oferta de petróleo deve vir dos Estados Unidos, já que a produção do grupo de produtores da Opep+ cairá em 870.000 barris por dia (bpd), principalmente na Rússia.
A produção de petróleo da Rússia foi prejudicada em apenas 200.000 barris por dia (bpd) em dezembro, depois que a União Europeia proibiu o petróleo bruto transoceânico russo, e uma coalizão de países impôs um teto de preço ao petróleo, disse a IEA.
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