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Ação do Manchester United dispara 15% após anúncio de saída de Cristiano Ronaldo

Jogador português havia revelado recentemente em entrevista que se sentiu ‘traído’ pela organização.

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Os papéis do clube inglês Manchester United (NYSE: MANU) disparavam ao redor de 15% na tarde desta terça-feira (22), após o anúncio feito mais cedo de que o jogador português Cristiano Ronaldo (CR7) deixará o time, por comum acordo. O papel era negociado por cerca de US$ 15, por volta de 17h30 (horário de Brasília).

Cristiano Ronaldo jogando pelo Manchester United, em Leicester, Inglaterra. (Crédito: Alex Pantling/Getty Images) Photographer: Alex Pantling/Getty Images Europe

Apesar do impacto da notícia, uma outra informação publicada pela Sky News nesta tarde pode ter impactado o desempenho das ações: o site revelou que a família Glazer, dona do Manchester United, estaria procurando interessados em comprar o clube.

O Manchester United disse mais cedo que o clube e a estrela do futebol chegaram a um acordo mútuo para que ele, que está no Catar para disputar a Copa do Mundo, deixe a organização. A saída de Ronaldo ocorre “com efeito imediato”, informou o clube em comunicado.

“O clube agradece a ele por sua imensa contribuição em duas passagens por Old Trafford”, diz um comunicado da equipe. “Todos no Manchester United continuam focados em continuar o progresso da equipe sob o comando de Erik ten Hag e trabalhar juntos para obter sucesso em campo.”

No último final de semana, CR7 afirmou que se aposentará caso a seleção de Portugal vença a Copa do Catar.

Intrigas com o clube

Na semana passada, a ESPN informou que o Manchester United contratou advogados para avaliar a possibilidade de Ronaldo, de 37 anos, ter violado os termos de seu contrato após sua entrevista viral com o especialista britânico Piers Morgan.

Na entrevista, publicada no jornal inglês The Sun, Ronaldo disse que se sentiu “traído” pelo Manchester United e acrescentou que se sentiu como se estivesse a ser forçado a sair do clube pelo treinador da equipa, Erik Ten Hag, “mas também por duas ou três outras pessoas”.

*Com informações da Bloomberg

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