Amazon e Walmart avaliam emitir suas próprias stablecoins

Apoio de Trump e projetos de lei no Congresso dos EUA reacenderam o entusiasmo pelas stablecoins, que poderiam reduzir os custos de pagamentos e acelerar transferências

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A Amazon e o Walmart estão entre as multinacionais que estão discutindo a possibilidade de emitir suas próprias stablecoins nos Estados Unidos, segundo o Wall Street Journal, que citou fontes não identificadas. O Expedia Group e companhias aéreas também têm feito estudos semelhantes, informou o jornal.

Stablecoins são criptoativos geralmente atrelados a uma moeda como o dólar, o que os torna mais adequados para pagamentos do que moedas digitais mais voláteis.

O retorno de Donald Trump ao poder nos EUA e projetos de lei que estão avançando no Congresso reacenderam o entusiasmo pelas stablecoins, que, segundo seus defensores, poderiam reduzir drasticamente os custos de pagamentos e acelerar transferências. A USDT, da Tether, a maior stablecoin do mercado, já alcançou US$ 155 bilhões em circulação.

As ações da Visa e da Mastercard caíram no pré-mercado nesta sexta-feira (13), com a Visa recuando até 2,8% e a Mastercard, 1,7%. Isso porque qualquer movimento de Amazon, Walmart e outros grandes varejistas globais para estabelecer seus próprios sistemas de pagamento baseados em blockchain pode afetar a receita das operadoras de cartões de crédito.

Bancos ao redor do mundo, preocupados com o risco de perder a lucrativa atividade de processamento de pagamentos e transferências, também estão se movimentando para emitir suas próprias stablecoins. Deutsche Bank e Santander estão entre os bancos que consideram lançar esses tokens.

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