Finanças

Ações da Embraer avançam mais de 130% em 2021

Após reviravolta nas ações, aumento nos pedidos de jatos particulares, além do projeto de carros voadores parecem fazer a companhia decolar.

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Em pouco mais de um ano e meio, as ações da Embraer (EMBR3) viveram uma verdadeira reviravolta. Saíram da casa dos R$ 19,73 no fim de 2019 para R$ 5,77 em outubro de 2020, uma queda de 70%.

Do primeiro pregão em 2021 até os 29 dias de julho, a valorização dos papéis da Embraer é de 130%, o que coloca os ativos entre as melhores rentabilidades do Ibovespa – pelo menos até agora. Segundo analistas, ao menos três fatores são citados como importantes para essa movimentação.  Entre elas, o crescimento de encomendas de jatos particulares.

Apesar da derrocada da indústria de viagens aéreas em 2020 dado o choque da pandemia, a fabricante tem visto melhora na demanda por suas aeronaves de pequeno e médio porte. Os clientes mais abastados estão voando cada vez mais em jatos executivos para evitar o risco de contaminação por covid-19 em aviões comerciais. E isso vem ajudando a impulsionar o crescimento da Embraer, com uma alta de 57% nos pedidos de jatos só no primeiro trimestre deste ano em relação a 2020.

Além disso, a subsidiária do grupo Embraer, a EVE Urbain Air, junto à EDP Brasil, assinaram um acordo de pesquisa para desenvolverem um projeto de mobilidade aérea urbana. Essa seria na verdade uma parceria para colocar de pé toda a infraestrutura dos chamados “carros voadores”, ou eVTOLs. Inclusive, no começo de junho, foi feito um pedido inicial de até 50 eVTOLs (que são aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical).

No Cafeína desta sexta-feira, 29, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as projeções de analistas e do mercado para a fabricante. Será que a decolagem da companhia é pra valer?

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