Finanças
De bons dividendos a ingerência política: prós e contras de investir em estatais
Samy e Dony mostram as diferenças entre estatais e empresas privadas e o que o investidor deve levar em consideração antes de investir.
Dividendos ou valorização das ações? Gestão ágil e profissional ou caixa previsível? Estas são apenas uma das diferenças apontadas por especialistas entre estatais e empresas privadas.
Em fevereiro deste ano, a Petrobras (PETR4) viu suas ações despencarem após uma fala do presidente Jair Bolsonaro sobre interferir no preço da gasolina. O fato não é isolado. Várias vezes estatais como a petroleira perderam valor de mercado a qualquer sinal de interferência política. E para o investidor que nunca investiu em uma empresa pública, vale prestar atenção.
Por justamente este motivo é que os papeis das estatais são descontados quando comparados a empresas privadas. O mercado faz a leitura do risco e penaliza as ações de companhias do governo. Em contrapartida, os dividendos recebidos por estes papeis são bem mais atrativos. Um ponto positivo.
Além disso, as estatais contam com maior previsibilidade de caixa. Até por isso que pagam bons retornos aos seus acionistas. Não precisam investir tanto no negócio – já que têm o governo como contraparte.
Já as ações das empresas privadas costumam ter alto potencial de valorização. Além disso, a gestão costuma ser mais ágil e profissional e o múltiplo pago por ações é maior.
Agora um outro ponto a ser considerado é como essas companhias são administradas. Por vezes as estatais têm em sua liderança pessoas sem requisitos técnicos adequados aos cargo.
No Cafeína desta quinta-feira, 02, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as diferenças entre os dois perfis de empresas e o que o investidor deve levar em consideração antes de investir.
Com colaboração de Erica Martin.