Finanças
Fluxos de capital de mercados emergentes se recuperam para níveis de 2018, diz FMI
Apesar das taxas de juros mais altas nos EUA, que atraíram fundos para ativos em dólar, mercados emergentes demostraram resiliência
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta sexta-feira (12) que os fluxos brutos de capital para os mercados emergentes, excluindo a China, no ano passado subiram para US$ 110 bilhões ou 0,6% de sua produção econômica, o nível mais alto desde 2018.
Os números, parte do Relatório do Setor Externo do FMI sobre moeda, fluxos de capital e desequilíbrios financeiros, mostram alguma resiliência entre os mercados emergentes, apesar das taxas de juros acentuadamente mais altas dos Estados Unidos, que atraíram fundos para ativos em dólar.
No relatório, o FMI afirma que os mercados emergentes registraram um declínio nos fluxos líquidos de entrada de portfólio, mais voláteis, mas os fluxos líquidos de investimento estrangeiro direto têm sido mais estáveis.
Ao mesmo tempo, o relatório afirma que a China registrou saídas líquidas de capital no período de 2022 a 2023, incluindo saldo negativo no fluxo de investimento estrangeiro direto.
(Por David Lawder)
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