Finanças
Gestora do HGLG11 e mais 7 FIIs têm venda retomada por UBS
Gestora de real estate Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) terá sua venda retomada pelo banco suíço após paralisação por crise.
O Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), que faz a gestão de oito fundos imobiliários, entre eles o CSHG Logística (CSHG11) – reconhecido por ser o maior fundo imobiliário de logística do país – terá sua venda retomada pelo UBS, segundo apurou o “Brazil Journal“.
A negociação foi iniciada no fim de 2022, mas paralisada após a fusão do banco suíço com o Credit Suisse e sua divisão global de riqueza, o que inclui o CS Hedging-Griffo.
À época, o CSHG emitiu um comunicado quanto a crise enfrentada pelo Credit Suisse e que seguia uma lei que estabelece que os bens e direitos dos fundos imobiliários são segregados e independentes de qualquer instituição. Em julho deste ano o Banco Central aprovou a fusão das instituições.
A gestora de real estate no Brasil começou suas operações em 2003 e tem hoje mais de R$ 10 bilhões em ativos sob gestão. Veja abaixo quais são os oito fundos imobiliários gerido pelo CSHG:
- CSHG Real Estate (HGRE11)
- CSHG Logística (HGLG11)
- CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11)
- CSHG Renda Urbana (HGRU11)
- CSHG Imobiliário FoF (HGFF11)
- CSHG Residencial (HGRS1)
- Castello Branco Office Park (CBOP11)
- CSHG Prime Offices (HGPO11)
Apenas o HGLG11 tem um patrimônio de R$ 3,6 bilhões. Recentemente, o fundo fez uma captação bilionário via emissão de cotas que levantou R$ 1,5 bi, sendo esta a maior emissão do ano, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Ainda de acordo com o site de notícias, o UBS BB que fez a retomada das negociações apontou que já tem conversado com interessados e que a transação não faz parte de uma venda de ativos mais ampla do UBS no Brasil, mas de um desinvestimento pontual, uma vez que a área nunca foi o foco do banco. A operação de wealth management (ou gestão de famílias ultra ricas), que sempre puxou a fonte de receitas, será o foco do UBS.
Especula-se que BTG Pactual, Pátria Investimentos, XP, Vinci Partners e Kinea são um dos interessados.
O UBS e o CSHG não retornaram com pedido de posicionamento até a publicação desta notícia.
Veja também
- Brookfield põe à venda Pátio Paulista e Higienópolis e decide sair do setor de shoppings
- Cenário para fundos imobiliários mudou: com juro alto, investimento vale a pena?
- JHSF conclui parte de acordo com XP Malls para venda de fatias em shoppings
- Reforma Tributária: contribuição de FIIs e Fiagros será opcional para ‘tranquilizar o mercado’
- Imóveis mundiais perderão 9% do seu valor por conta de tragédias climáticas