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Ibovespa avança 1,65% apesar de crise do petróleo; dólar chega a R$ 5,18

Impulsionado por resultado de balanços e recomendações internas, Ibovespa ignora crise das commodities

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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores fechou em alta de 1,65% nesta segunda-feira (30) aos 74.639 pontos. A semana inicia otimista apesar do tombo na compra de petróleo por causa do coronavírus. Nações afetadas pelo Covid-19 estariam comprando menos a commoditie. O barril Brent, por exemplo, perdeu 9,5% vendido a US$ 22,56, enquanto o WTI recuou 6,42% com preço de venda de US$ 20,13.

Na semana passada, após três altas consecutivas, o Ibovespa acumulou ganho semanal de 9,48%. Esta foi a maior alta experimentada pelo índice desde 4 de março de 2016, quando a bolsa valorizou 18,01%. Contudo, no acumulado do ano, a bolsa de valores ainda perdia 36,5%.

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O dólar comercial teve alta de 1,48% cotado a R$ 5,182. Na máxima do dia a moeda americana chegou a R$ 5,180.

Entre as ações mais negociadas do dia preservaram a sua posição: a Petrobras (PETR4) que subiu 0.60% cotada a R$ 13,38. E a Vale (VALE3) que teve alta de 4,16%, negociada a R$ 41,77. Subiram também a Magazine Luiza (MGLU3) com alta de 6,67% e o Itaú Unibanco (ITUB4), 4,96%. Ambos cotados a R$41,60 e R$24,11 respectivamente.

O Bradesco (BBDC4) surgiu nesta segunda-feira nas mais negociadas do dia, com alta de 3,12% e negociado R$ 21,51.

Destaques da Bolsa

A maior alta do dia foi da Eletrobras (ELET3), que avançou 10,58%, e teve as ações ordinárias negociadas a R$ 23,31. Entre as maiores altas também estavam as preferenciais da companhia (ELET6) que subiam 6,57%, cotadas a R$ 26,44. E os papéis da Magazine Luiza (MGLU3) com alta de 6,67%, negociados a R$ 41,60.

A maior queda do dia ficou com a Localiza (RENT3), que recuou 8,37% cotada a R$ 28,70. Caíram também: os papéis da Smiles (SMLS3), com queda de 5,93%, negociados a R$ 13,65 e as ações da Cogna (COGN3), que perdeu 4,89%, cotadas a R$ 5,06.

Raio-X

A Eletrobras experimentou forte crescimento nas suas ordinárias e preferenciais após informar na semana passada lucro de R$ 3,1 bilhões para o quarto trimestre de 2019. Já a Magazine Luiza avançou 6,67% fruto da percepção do mercado de que a varejista pode ser uma ação resiliente a longo prazo.

A Petrobras permaneceu em alta apesar da queda mundial do petróleo, quando os contratos futuros da commoditie chegaram ao menor valor em 18 anos.

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