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Índice de ações europeias cai quase 13% e registra pior ano desde 2018

Tensões geopolíticas e temores de recessão marcaram as negociações em 2022.

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As ações europeias caíram no último dia de negociação de um ano difícil, marcado por tensões geopolíticas e temores de recessão, à medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juros, enquanto as ações de Londres superaram suas contrapartes no continente devido à forte exposição a commodities.

O STOXX 600 caiu 1,3% nesta sexta-feira (30), com o aumento dos casos de covid-19 na China alimentando temores com o crescimento econômico global. O índice pan-europeu caiu 12,9% no ano, seu pior desempenho desde 2018.

Empresas de luxo expostas à China, como a LVMH e Hermes caíram 2,4% e 2,7%, respectivamente.

O setor de tecnologia, sensível aos juros, havia se recuperado na quinta-feira, acompanhando os ganhos dos pares de Wall Street, já que os dados do desemprego nos EUA sinalizaram que os aumentos agressivos dos juros do Federal Reserve (Fed) podem ter começado a prejudicar a força do mercado de trabalho.

As ações de tecnologia estão entre as de pior desempenho neste ano, com queda de 28,4%, com os principais bancos centrais elevando os juros.

O Banco Central Europeu abrandou o ritmo de seus aumentos de juros no início deste mês, mas enfatizou que um aperto significativo ainda está por vir e apresentou planos para drenar dinheiro do sistema financeiro.”

Ganhos acentuados vinculados a commodities e uma libra fraca também ajudaram o FTSE 100, pesado em exportações do Reino Unido, superar seus pares este ano em meio a turbulências políticas e econômicas. O índice subiu 1,2% em 2022.

O FTSE 100 fechou em queda de 0,8% na sessão.

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