Finanças

Investidor mais velho migra para a Bolsa na pandemia

“56+” é dono de 54,44% de todo o dinheiro transacionado por investidores, o que corresponde a R$ 315,45 bi.

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A migração das pessoas físicas para a Bolsa, em um cenário de juros historicamente baixos, se intensificou na pandemia de covid-19. Esse movimento atraiu também os investidores mais velhos. Nos primeiros nove meses da pandemia, a Bolsa paulista, a B3, viu um aumento de 21,7% no número de investidores acima de 56 anos, para um total de 460 mil.

Esse público concentra boa parte dos recursos de pessoas físicas na Bolsa. Segundo dados da B3 de dezembro, os investidores na faixa etária de 56 a 65 anos são responsáveis por 20,6% do volume financeiro, ou R$ 93,2 bilhões. Já os investidores com mais de 66 anos possuem R$ 153,2 bilhões investidos, cerca de 33,9% do total.

O grupo “56+” é dono de 54,44% de todo o dinheiro transacionado por investidores pessoas físicas, o que corresponde a R$ 315,45 bilhões.

Gênero

De acordo com os dados da Bolsa, em dezembro do ano passado as mulheres representam 25,97% dos investidores pessoas físicas na B3. Isto é, dos 3,2 milhões de CPFs na Bolsa, pouco mais de 847 mil pertencem ao sexo feminino.

Entre os “56+” o cenário muda um pouco: dos 460 mil investidores nessa faixa etária, 145 mil são mulheres, ou 31,5% do total. Em comparação a março de 2020, início da pandemia, a representatividade avançou alguns pontos dentro desse grupo: há pouco menos de um ano, elas representavam 29,96% dos então 377,9 mil investidores com mais de 56 anos na B3.

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