Finanças
Kinea mira captação bilionária através de fundo de recebíveis
A gestão do KNHY é feita por por nove especialistas, liderados por Flávio Cagno.
Com mais de R$ 140 bilhões sob gestão, a Kinea Investimentos anunciou a sexta emissão de cotas do Kinea High Yield CRI (KNHY11), fundo imobiliário (FII) dedicado a operações de financiamento imobiliário através de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
“O volume inicial da oferta é de R$ 795 mil podendo ser acrescido em 25%. O patrimônio líquido do fundo atualmente é de R$ 1,9 bilhão”, apontou a gestora, que disse que esta será a primeira emissão do fundo aberta para diferentes plataformas.
“O pipeline de transações conta majoritariamente com financiamento a projetos residenciais, galpões logísticos, edifícios corporativos e shopping centers, e possui remuneração média entre IPCA + 10% a IPCA + 12% ao ano”.
Ainda assim, a expectativa é de que a taxa média de retorno da carteira alcance IPCA + 10,5% ao ano com as novas operações.
Apesar da denominação high yield (maior rendimento e alto risco) o KNHY11 conta com operações robustas, “que com múltiplas garantias e sempre vinculadas a ativos reais”, aponta a Kinea.
Direito de preferência
Para os que já investem no ativo, estes já podem exercer o direito de preferência desde 5 de março. Já os demais investidores podem confirmar intenção de subscrição até o dia 28 do mesmo mês. “O investimento mínimo é de 10 cotas, com cada uma custando R$ 102,71 (acrescida da taxa de distribuição)”.
A queda da taxa básica de juros (Selic) aponta parta uma boa janela de fluxo para os FIIs, assim como a taxação das offshores e mudanças nas emissões de CRAs e de CRIs. Isso porque o movimento reduziu a oferta de fundos e ativos isentos de imposto de renda para os investidores, podendo trazer os fundos listados como alternativa.
A gestão do KNHY é feita por por nove especialistas, liderados por Flávio Cagno. Apenas em FIIs listados, a Kinea possui R$ 27,4 bi sob gestão.
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