Finanças
Mais de 300 milhões de empregos devem ser afetados por IA, diz Goldman Sachs
No entanto, segundo o banco americano, as inteligências devem fornecer mais uma complementação do que uma substituição completa de mão de obra.
Analistas do Goldman Sachs divulgaram um relatório falando que mais de 300 milhões de empregos devem ser impactados pelas primeiras ondas da inteligência artificial. Os impactos, de acordo com analistas do banco, devem se concentrar em economias mais desenvolvidas do que em emergentes. A justificativa é de que as vagas cortadas serão em maior parte de executivos.
Do lado positivo, o banco americano também menciona que ao menos, a maioria das indústrias está apenas parcialmente exposta à automação que a inteligência artificial oferece. É mais provável, segundo o Goldman, que as inteligências vão fornecer uma complementação do que uma substituição completa de mão de obra. Mas isso no curto prazo.
O banco americano apontou que as profissões mais impactadas, abrangem desde secretários administrativos, profissionais de direito, arquitetos a engenheiros. Mas alguns profissionais do ramo da saúde, da física e dos setores sociais também não ficarão isentos.
Do lado positivo, o banco também aponta que o uso das inteligências artificiais deve impulsionar o crescimento da economia global em 7% em dez anos. Já a produtividade, outro índice importante, deve aumentar em 1,5 ponto percentual.
Já outro relatório divulgado pelo UBS no final de maio apontou que as novas tecnologias devem acelerar a inovação, como por exemplo, na parte de medicamentos. É estimado que até 2025, 30% dos novos medicamentos e materiais químicos devem ser desenvolvidos com a ajuda das IAs. Também foi estimado que nesse mesmo período as mensagens de marketing não serão feitas por humanos.
Veja neste Cafeína a análise completa para as carreiras na era do ChatGPT.
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